Tipos de gordura

Gordura não é apenas um lugar onde o nosso corpo despeja as calorias a mais que ingerimos. A gordura é um órgão (sim um órgão), que influencia o nosso organismo com a mesma preponderância que muitos órgãos.

Todas as pessoas têm gordura, até mesmo o Cristiano Ronaldo, pois nós necessitamos de gordura para sobreviver. O importante é perceber a diferença dos vários tipos de gordura, e mantê-los equilibrados com dieta e exercício físico.

Vamos ver os Tipos de gorduras que existem no nosso corpo e como elas influenciam o nosso organismo:

Gordura subcutânea; Esta gordura pode estar em qualquer lado e não apenas na nossa barriga e anca, mas também nos braços, pernas e até no rosto. Esta gordura armazena energia, gera a “adiponectina” uma hormona proteica que ajuda a regular a produção de insulina. Quanto mais gordos somos, menos adiponectina produzimos logo, o nosso corpo tem dificuldade em regular a insulina, aumentando o risco de doenças cardíacas e diabetes.

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Gordura Visceral; Situa-se na nossa barriga junto aos órgãos, preenchendo o espaço entre eles. A gordura visceral segrega proteínas inflamatórias (citocinas) que afetam a produção de insulina e aumentam a inflamação por todo o corpo, aumentando o risco de desenvolver diabetes tipo 2 e doenças cardíacas. Para eliminar esta gordura é essencial uma dieta equilibrada, ingerindo proteína durante o dia, controlando a ingestão de hidratos de carbono e de gorduras. É também essencial praticar exercício físico

Gordura castanha (considerada “gordura boa”); Existe principalmente à volta do pescoço, clavícula e toráx. Durante muitos anos os investigadores pensavam que ela estava principalmente nas crianças para AS manter quentes e que desaparecia gradualmente durante a infância. Um grupo de investigadores da Universidade de Harvard, liderado por Ronald Kahn, descobriu que este tecido adiposo castanho não só subsiste no adulto como continua funcional, o que, segundo os investigadores abre uma via potencial no combate à obesidade. Mas os investigadores observaram também que este tipo de gordura identificada nos adultos se mostrava mais ativa no Inverno, quando está mais frio, mantendo a sua função de queimar calorias para produzir calor. Este tipo de gordura “boa” também era mais frequente nos adultos magros com taxas normais de glucose no sangue.

Nem toda a gordura é má, é necessário distinguir os vários tipos de gordura. Devemos equilibrar a gordura no nosso corpo, e para isso é essencial uma dieta equilibrada e exercício físico.

Faça já a sua avaliação física/corporal e saiba qual a gordura predominante no seu corpo.

Texto de João Martins

Sabia Que …

O sedentarismo mata 2 vezes mais que a obesidade?

O número de mortes relacionadas com o sedentarismo é duas vezes maior do que as ligadas à obesidade, de acordo com uma pesquisa da Universidade de Cambrigde, na Inglaterra, publicada no American Journal of Clinical Nutrition.

O estudo constatou ainda que caminhar 20 minutos por dia pode reduzir a mortalidade em pessoas com menos de 65 anos, uma vez que diminui o risco de desenvolvimento de doenças do coração e cancro.

De acordo com os autores 337.000 das 9.2 milhões de mortes na Europa foram atribuídas à obesidade e o dobro desse número, 676.000, ao sedentarismo.

“Um pouco de atividade física diária já beneficia a saúde. A prática de exercícios físicos deve ser uma parte importante da nossa vida diária”, diz Ulf Ekelund, coautor do estudo e investigador  da Universidade de Cambridge.

Texto João Martins

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Quer deixar de beber refrigerantes mas não consegue?

Os refrigerantes não são bons para nós mas, ao mesmo tempo, é difícil resistir-lhes. Têm um sabor doce são energéticos, e utilizamo-los muitas vezes para saciar a nossa sede. Um dos grandes problemas dos refrigerantes é que quanto mais bebemos mais perigoso se torna o seu hábito.

Um dos maiores problemas dos refrigerantes é as calorias que vêm praticamente da adição de açúcar, e a reduzida quantidade de vitaminas e minerais, ou seja, praticamente estamos a beber água com açúcar.

Depois há quem diga, “mas as bebidas diet não têm quase nenhumas calorias e açúcar”, é verdade que têm poucas calorias mas têm outros substitutos que fazem igualmente mal, e provocam riscos à saúde como cáries, desgaste ósseo, diabetes e doenças cardíacas.

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Algumas dicas para ajudar a deixar de beber refrigerantes:

Retirar os refrigerantes gradualmente do seu dia-a-dia. Por exemplo, se beber refrigerantes 2 ou 3 vezes por dia, reduza para uma vez por dia, passados 15 dias reduza para 3 refrigerantes por semana e, por Último, um refrigerante por semana. Assim vai-se ajustando gradualmente, o que deve provocar uma mudança real e sustentável.

Mistura água aos seus refrigerantes. Fará com que beba menos refrigerante (ou seja só bebe metade do refrigerante) e o resto é agua: com esta sugestão poderá ficar mais hidratado, a água corta a doçura do refrigerante, altera-lhe o que pode modificar o seu paladar, fazendo-o ficar com menos necessidade de ingerir coisas doces.

comece a controlar as suas calorias. 33cl de coca-cola contem 140 kcal, se beber uma só por dia, num mês são 4200Kcal. O download de uma app de contagem de calorias pode ajudá-lo a perceber a quantidade de calorias que ingere só através da ingestão de refrigerantes.

Alternar o refrigerante com chá sem açúcar. O chá de infusão é “água com sabor” tem os benefícios da água e os fitoquímicos do chá que trazem reais benefícios para a saúde.

Beba um copo de água antes de beber o refrigerante. Quando tiver vontade de beber um refrigerante encha um copo com água gelada e beba a água toda. Muitas vezes as pessoas bebem refrigerantes só porque não têm nada para fazer ou porque têm sede e o copo de água pode ser suficiente para suprir essa necessidade.

Lembre-se os refrigerantes fazem mal à nossa saúde, deixar de bebê-los é investir na nossa saúde.

Texto de João Martins

Sabia que …

As crianças que dormem a sesta têm dificuldade em dormir à noite

As crianças que depois dos dois anos fazem sestas têm uma pior qualidade de sono durante a infância. Contudo, o impacto desta pior qualidade de sono no comportamento e desenvolvimento da criança ainda não está claro segundo um estudo publicado nos “Archives of Disease in Childhood”.

Os investigadores liderados por Simon Smith fizeram uma revisão dos estudos publicados sobre as sestas das crianças até aos cinco anos e encontraram 26 estudos relevantes de um total de 781.

Durante o estudo, os investigadores encontraram evidências consistentes que indicam que a sesta após os dois anos aumenta o tempo que a criança demora a adormecer e diminui a quantidade de horas que sS crianças dormem à noite.

O estudo sugere que crianças no pré-escolar com problemas de sono devem evitar dormir a sesta durante o dia para que se possa tentar perceber se é esse o problema.

Texto João Martins

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