Alimentos calóricos vs alimentos Nutritivos o que escolher?
Muitas vezes dizem-lhe e ouve dizer que deve ingerir alimentos nutritivos, mas afastar-se de alimentos muito calóricos, mas depois há alimentos muito calóricos e muito nutritivos. Nesse caso, devo optar pelo menos calórico ou pelo mais nutritivo?
É importante perceber que é essencial ingerir nutrientes e calorias, ambos são muito importantes e ambos se encontram nos alimentos. Os nutrientes são importantes na construção e reparação de tecidos, na regulação de processos corporais, na digestão e na produção de energia. As calorias dão-nos a energia de que necessitamos no dia-a-dia, sem elas não conseguiríamos ter energia suficiente para a nossa vida diária.
É muito importante analisar os nutrientes presentes nos alimentos. Por exemplo, as nozes são calóricas mas são muito nutritivas. Um bolo contém aproximadamente as mesmas calorias que 100g de nozes, mas um bolo nutritivamente é fraco e as nozes são muito nutritivas.
O principal é fazer uma dieta muito rica nutritivamente, logo deve optar por alimentos nutritivos como vegetais, frutas, lacticínios, leguminosas, frutos secos, sementes, proteína magra (peixe, carne). Estes alimentos para além de nutritivos são ricos em água e/ou fibra o que dá a sensação de saciedade.
Dicas para uma alimentação nutritiva :
-Opte por alimentos “reais” em vez de processados;
-Metade do prato deve conter vegetais, fruta, leguminosas (grão feijão, ervilha, soja, etc.). O resto deve ter proteína magra (vegetal ou animal) e uma fonte saudável de gordura;
-Opte por água em vez de qualquer outra bebida;
Este tipo de dieta, é uma dieta saudável e que lhe permitirá atingir os seus objetivos de saúde e peso.
Texto de João Martins
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Sabia que…
Algumas frutas e legumes são mais benéficos no processo de perda de peso do que outros.
É sabido que o consumo regular de frutas e vegetais ajuda na gestão ou no processo de perda de peso. No entanto, um estudo publicado recentemente na revista Plos Medicnie, demonstra que algumas frutas e legumes podem ser mais ou menos benéficos no processo de perda ou manutenção de peso dependendo da sua composição nutritiva.
Os investigadores observaram que os vegetais ricos em amido, como ervilhas e milho, foram associados a ganhos de peso, enquanto alimentos sem amido foram associados a perda de peso.
Os investigadores afirmam que os “resultados sustentam os benefícios do consumo de frutas e legumes para prevenir os ganhos de peso a longo prazo, bem como para a prevenção da obesidade, fatores de risco de diabetes tipo II, doenças cardiovasculares, cancros, entre outras doenças”.
É importante perceber que o consumo de frutas e legumes é importante no processo de perda de peso e essenciais numa alimentação saudável, mas é também necessário ter em atenção aos legumes e frutas ricos em amido, principalmente no processo de perda de peso.
Texto João Martins
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Artigo de opinião
Os perigos dos bloguers e das redes sociais.
Hoje em dia todas as pessoas seguem blogues, ou seguem pessoas nas redes sociais e deixam que essas pessoas influenciem asua vida.
Muitos desses bloguers/youtubers etc. dão dicas sobre alimentação, nutrição, exercício físico ou saúde sem terem qualquer formação na área e muitas vezes copiando coisas de outros bloguers. Já imaginou pensar qual a formação dessas pessoas e se realmente aquilo que elas dizem tem fundamento, ou não?
Hoje em dia escolhe-se seguir pessoas porque elas são muito populares, ou porque colocam fotos x ou y, ou porque os vídeos são muito porreiros, em vez de seguirmos as pessoas pela sua formação e pela experiência que têm na área. Pior do que seguir essas pessoas é imitar e ter os mesmos hábitos que elas!
Mais uma vez, nunca se questionaram se aquilo que aquela pessoa faz ou diz para fazer, estará correto, terá alguma base científica, qual será a formação dessa pessoa? O que ela faz resultará para mim? Já se questionou?
Cada pessoa é uma pessoa, aquilo que eu faço para mim, pode não ser o ideal para a outra pessoa.
Eu tenho um blog, e a minha ideia quando escrevo no meu blog é transmitir hábitos de vida saudáveis, dicas de treino e exercício físico, dicas de alimentação/ nutrição, ou seja, transmitir tudo aquilo que eu acho importante e que tem base científica, de forma a ajudar as pessoas a serem mais saudáveis. Mas não publico aquilo que eu faço, publico sim, aquilo que a evidência científica, que a minha formação contínua me ensina, que a minha experiência como personal trainer e wellness coach me vai ensinando.
Na minha opinião é importante saber sempre mais e conhecer a realidade, mas lembrem-se que a internet é um mundo muito grande e nem sempre todas as pessoas têm como objetivo ajudar, normalmente o objetivo é o ganho próprio.
Texto de João Martins
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O porque de não devermos ter medo de ingerir alimentos ricos em colesterol
Durante décadas fomos aconselhados a não ingerir alimentos ricos em colesterol
Uma pesquisa recente demonstra que a dieta influencia apenas em 20% os níveis de colesterol no sangue de uma pessoa. O resto é regido pela genética.
Altos níveis de “mau” colesterol LDL no sangue de uma pessoa estão ligados à formação de placas arteriais que podem impedir o fluxo de sangue e contribuem para ataques cardíacos ou AVCs, de acordo com a American Heart Association.
Os nutricionistas e os cardiologistasobservaram que a gordura saturada desempenha um papel mais direto e mais importante nos níveis de colesterol no sangue do que o colesterol da dieta
Pessoas que se preocupam ou têm problemas com os seus níveis de colesterol, devem ter mais cuidado com alimentos ricos em gorduras saturadas, tais como carne, bacon, queijo, manteiga, etc., do que evitar comer alimentos ricos em colesterol tais como ovos ou camarões, pois os alimentos ricos em gorduras saturadas influenciam mais os níveis de colesterol no sangue do que os próprios alimentos ricos em colesterol.
Ou seja, para reduzir os níveis de colesterol no sangue, é necessário ter uma dieta equilibrada com pouca ingestão de gorduras saturadas e gorduras trans e realizar exercício físico em vez de se focarem apenas em evitar alimentos ricos em colesterol.
Texto de João Martins
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Sabia Que …
As refeições caseiras são a melhor opção para manter uma dieta saudável.
Um estudo realizado nos Estados Unidos da América, pela Universidade de Illinois, e publicado na revista científica European Jornal of Clinical Nutrition, revelou que os americanos que vão almoçar ou jantar fora consomem em média mais 200 calorias do que se comessem em casa.
Isto deve-se aos alimentos consumidos nos restaurantes que contêm mais gorduras, colesterol e sódio. “Esses resultados sugerem que comer em restaurantes com alimentação completa não é necessariamente mais saudável do que alimentar-se com fast food. O meu conselho para quem deseja ser mais saudável é preparar a própria refeição em casa e evitar comer fora sempre que possível“, diz Roupeng An, autor do estudo.
Por isso já sabe, opte por comer em casa se está num processo de emagrecimento ou então tenha muito cuidado com as escolhas que faz na sua alimentação fora de casa.
Texto João Martins
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Treina muito e não consegue aumentar a massa muscular?
As pessoas quando pensam em aumento de massa muscular, pensam sempre em treinar muito e com muita carga, e esquecem-se de uma parte muito importante, a alimentação e a nutrição. A proporção de nutrientes para uma dieta de aumento de massa muscular é de 50% de hidratos de carbono, 25% de proteína e 25% de gorduras. Em relação à ingestão calórica deve ingerir cerca de mais de 600 kcal do que as que necessita diariamente.
Em todas as refeições que fizer, deve ingerir proteína. A proteína é essencial para a construção muscular e o organismo necessita de proteína de 3 em 3 horas. Se nós não fornecermos proteína de 3 em 3 horas o nosso organismo vai adquirir a proteína ao nosso músculo, degradando a massa muscular para obter proteína. Nesse caso, em vez de ganharmos músculo estamos a perdê-lo.
Deve haver um aumento de ingestão calórica, mas isso não quer dizer que podemos comer o que quisermos. Temos que conseguir ingerir mais calorias do que as que necessitamos, mas devemos optar por opções saudáveis senão, em vez de aumentarmos a massa muscular aumentamos a gordura.
O pequeno-almoço e a alimentação após o treino são muito importantes. O pequeno-almoço, porque os nossos músculos estão sedentos de energia e nós precisamos de lhes fornecer essa energia através de hidratos de carbono de índice glicémico baixo e de elevada qualidade (aveia por exemplo). Devemos também ingerir proteína (por exemplo, ovo ou leite) e gorduras saudáveis (frutos secos ou sementes). Após o treino é essencial uma boa alimentação para que haja uma boa recuperação e para que a reconstrução muscular se dê da melhor forma.
Antes de treinar (cerca de 2 a 3 horas antes) deve realizar uma refeição rica em hidratos de carbono (para maximizar a manutenção de glicose no sangue), baixo teor de gordura e fibras (para minimizar o stress gastrointestinal) e com proteína. Cerca de 30 minutos antes de treinar deve ingerir um ligeiro snack de fácil digestão, com proteínas de fácil digestão e rápida absorção e hidratos de carbono com índice glicémico baixo.
Após o treino, deve ingerir uma refeição nos primeiros 30 minutos. Essa refeição é essencial para recuperar, repor o glicogénio muscular e para a reparação e construção muscular. Esta alimentação deve incluir líquidos, eletrólitos, hidratos de carbono e proteína. A melhor proteína que pode ingerir após o treino é a proteína de whey (soro de leite). A proporção ideal hidratos de carbono e proteína é de 3:1 (3g de hidratos de carbono, e 1g de proteína), pois várias pesquisas comprovam que este rácio duplica a resposta da insulina, o que resulta em mais glicogénio armazenado.
Não esquecer da hidratação que é muito importante e já foi falada num artigo da semana passada. “ Como a hidratação afeta a performance “
Como em qualquer tipo de treino, a alimentação/nutrição são a chave para resultados ótimos de aumento de massa muscular.
Lembre-se que para um bom treino, não é só necessário treinar bem, mas também alimentar-se e nutrir-se bem.
Texto de João Martins
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