Todo o nosso corpo deve ser equilibrado, parte 2

Segunda parte do artigo “todo o nosso corpo deve ser equilibrado”.

Força da parte inferior

Mais uma vez voltamos à questão mais importante, o nosso corpo deve ser equilibrado, logo devemos sempre treinar todos os músculos, membros e lados. As pernas sustentam todo o nosso corpo no nosso dia a dia, então porque não treina-las? Quanto mais fortes as nossas pernas forem maior a capacidade para realizar ações simples do nosso dia a dia, tais como andar, subir escadas, agarrar objetos do chão, etc.

Os músculos das pernas são os maiores músculos do nosso corpo, como tal devem ser treinados também, sendo os maiores músculos significa que também gastam mais energia (calorias). Correr e andar de bicicleta nunca vão trabalhar os músculos das pernas como um agachamento ou um dead lift.

Também há vários estudos que comprovam que os exercícios das pernas (como agachamentos e dead lifts) aumentam a libertação da hormona do crescimento e testosterona, estas hormonas são as mais importantes quando falamos em aumento de massa muscular.

Equilíbrio

O equilíbrio é um fator de grande importância para o ser humano, pois sem ele seria difícil ou até impossível a realização de algumas tarefas do dia a dia. Portanto, ele deve ser considerado como uma componente fundamental de todo o programa de exercícios do plano inicial.

O equilíbrio é a capacidade de manter a posição do corpo sobre sua base de apoio dentro dos limites de estabilidade, tanto estática e dinamicamente.

O treino de equilíbrio, melhora os reflexos, diminuiu o tempo de reação, melhora a coordenação motora, resultando num aumento da estabilidade do corpo que em conjunto com o treino de força resulta num aumento da agilidade.

As pessoas que são muito descoordenadas têm no treino de equilíbrio um bom treino, que ajudara não só a melhorar a coordenação motora, como vai notar uma grande diferença na sua vida quotidiana.

Foi comprovam que o treino do equilíbrio reduz o risco de quedas (especialmente em idosos) e melhora o equilíbrio dinâmico em atletas e não-atletas.

Quanto mais equilibrado o nosso corpo, mais capacidade ele vai ter.

Texto de João Martins

Todo o nosso corpo deve ser equilibrado

Todo o nosso corpo deve ser equilibrado, não devemos treinar mais um lado que outro, ou mais um musculo que outro, ou mais um membro que outro. O nosso corpo vai ser mais funcional, mais produtivo e o seu rendimento físico irá ser maior, quanto mais equilibrado ele for.

Nesta parte vamos falar da importância do equilíbrio muscular na parte superior do corpo

Parte superior do corpo :

O nosso dia a dia, coloca-nos com más posturas, principalmente pessoas que trabalham muito tempo sentadas, e com o tempo vai aumentando a cifose torácica, podendo mesmo causar dor e lesões. Exercitar a parte superior do nosso corpo, ajuda a reduzir dores, melhora a postura e diminuiu o risco de lesões.

Vários estudos comprovaram que o treino da parte superior do corpo (especialmente ombros e costas) ajudará a uma melhor circulação sanguínea e melhoria da flexibilidade.

Para mulheres que têm filhos ou que carregam muito peso, o treino da parte superior do corpo é essencial para evitar lesões e dores, e evitar tendinites e bursites

As mulheres têm menos massa muscular que os homens, e se esses músculos não forem trabalhados, a perda de massa muscular é ainda maior. Por isso, é importante um bom treino de musculação para a parte superior do corpo. E não se preocupem por ficar com músculos muito grandes, pois a quantidade da hormona testosterona (uma das hormonas responsável pelo crescimento muscular) é menor nas mulheres, principalmente nos membros superiores.

O treino postural da parte superior vai permitir melhor postura nos exercícios de pernas, por isso se dá preferência ao treino de pernas, saiba que o treino da parte superior do corpo irá aumentar a sua capacidade no treino de pernas, aumentando assim a intensidade do treino de pernas.

Todo o corpo deve ser equilibrado, em especial o parte superior.

Parte 2, equilíbrio nos membros inferiores

Texto João Martins

Perder peso de forma rápida e drástica não resulta. Saiba porque?

Um estudo publicado no OBESITY realizado por investigafores do National Institutes of Health analisaram os concorrentes da oitava temporada do programa da temporada Biggest Loser Americano. Mediram o seu peso, gordura, metabolismo e hormonas tanto no final das 30 semanas no programa como seis anos depois, em 2015.

Em catorze participantes analisados, treze voltaram a engordar e quatro deles ganharam ainda mais peso do que quando entraram no programa. Segundo este estudo a principal causa é o metabolismo.

Investigadores têm vindo a analisar um fenómeno chamado “adaptação metabólica”. Enquanto perdemos peso a nossa taxa metabólica basal – energia utilizada para o corpo manter as funções básicas quando está em repouso – abranda. Então se o corpo está a gastar menos energia quando está em repouso, necessitamos de consumir menos calorias para manter o nosso peso. Os investigadores ainda não sabem porque é que isto acontece e não afecta toda a gente da mesma maneira.

O estudo do Biggest Loser mostrou que o metabolismo dos concorrentes ficou ainda mais lento. Os seus corpos só estavam a queimar cerca de 500 calorias diárias (o valor de uma refeição) a menos do que aquilo que era esperado do seu peso. E este efeito continuou mesmo quando estavam a voltar a engordar.

Para além do metabolismo, outra causa é a alteração de níveis de leptina no organismo. A leptina é a hormona responsável por regular a fome e por informar o cérebro sobre a quantidade de energia acumulada. Neste estudo, os investigadores notaram uma descida significativa desta hormona no sistema sanguíneo dos participantes. Ou seja, ao perder peso de forma drástica o corpo passa a libertar muito menos leptina e vai começar a ter a informação para aumentar o apetite. No final do programa a maioria dos concorrentes drenaram os níveis desta hormona, deixando-os com fome constantemente. Seis anos depois, só conseguiram recuperar 60% dos níveis que tinham antes do programa.

Ou Seja, perder peso de forma drástica e pouco saudável, interfere no teu organismo de uma forma que não há volta a dar. Ou seja, em vez de perderes peso, aumentas ainda mais o peso, e alteras o teu organismo para pior.

Como eu sempre digo, exercício fisico, estilo de vida saudável e boa alimentação são as melhores opções para perder peso.

Texto de João Martins

Retirado do Artigo da Revista Visão

Alimentação pré e pós exercício.

As exigências nutricionais diferem de acordo com a duração do exercício e intensidade.

Antes de um treino devemos ingerir hidratos de carbono (cerca de 1g por Kg de peso) para “encher” as nossas reservas de energia (glicogénio), combinando com pequenas quantidades de proteína (0.20g de kg peso) para ajudar a proteger os músculos e reduzir a fadiga muscular após o treino. Deve conter poucas quantidades de gordura e fibra pois retardam a digestão, e precisamos de ter a digestão feita para realizar um bom treino.

Exemplo de um snack 1 a 2 horas antes: 1 peça de fruta + 1 iogurte magro, e flocos de cereais integrais.

Exemplo de um snack 30 minutos antes do treino : banana, ou outra peça de fruta.

O que você come após o treino é fundamental para otimizar o processo de recuperação (que basicamente começa na primeira meia hora após o treino) e garantir que o seu corpo tem todos os nutrientes, vitaminas e minerais de que necessita para se recuperar. Após o treino é essencial ingerir proteína para ajudar na construção muscular, é essencial ingerir hidratos de carbono para repor a energia gasta (repor as reservas de glicogénio) e repor os líquidos usados durante o exercício para regular a temperatura corporal, pressão arterial e transporte de nutrientes pelo corpo todo. A proporção de hidratos de carbono/proteína recomendada deve ser de 3:1.

Exemplo de uma alimentação após treino: Leite com cacau, ou aveia e frutas, ou fruta com iogurte

E quando o treino é de manhã cedo o que se deve comer

O pequeno-almoço deve ser tomado na primeira meia hora depois de te levantares. Depois de uma noite de jejum, recarregar o organismo vai acelerar o metabolismo e aumentar o rendimento cognitivo, ou seja, aumentar a concentração e a rapidez de raciocínio.

É essencial fazer uma refeição leve para evitar a quebra glicémica. O ideal é tomar um pequeno-almoço que inclua hidratos de carbono simples, alguma proteína e pouca gordura. Se o treino for um treino mais cardiovascular (corrida, ou treinos com mais de 1 hora) deve optar por hidratos de carbono mais complexos (aveia, cereais integrais, fruta) para irem fornecendo energia durante o treino. Se for um treino de uma hora ou menos deve optar por hidratos de carbono simples (por exemplo fruta). Deve evitar alimentos com muita gordura e fibra, pois como demoram muito tempo a ser digeridos pode sentir-se muito cheio durante o treino

Alguns exemplos: Iogurte e uma banana (ou outra peça de fruta), um iogurte e alguns frutos secos (poucos), uma peça de fruta com alguns frutos secos (poucos).

Lembre-se, o mais importante é comer algo antes de treinar, mesmo que o treino seja muito cedo, para não sentir fraqueza no treino.

Texto de João Martins

Treino cardiovascular antes, depois do treino ou treinos apenas cardio.

Hoje em dia, e cada vez mais, o treino cardio vascular é visto como o parente pobre do exercício. É bom para os “velhotes”, os benefícios são muito poucos, o treino de alta intensidade e os treinos de força é que são bons?

O treino cardio vascular tem muito benefícios, melhora a saúde do coração, melhora o perfil hormonal, melhora a memoria, e reduz a gordura visceral.

Quando é que deve ser feito? O objetivo do seu treino vai ditar quando você deve fazer o seu cardio.

Se o seu principal objetivo é o desenvolvimento da resistência cardiovascular, você deve fazer o seu cardio no início. Para um atleta não profissional, mas para um entusiasta da corrida deve realizar o cardio no início pois os músculos estão frescos e têm mais capacidade. E só depois realizar o treino de força, ou resistência muscular.

Se o seu principal objetivo é aumentar massa muscular é melhor optar pelo treino de força no inicio. Isso permite que os músculos tenham a energia ideal para realizar o treino na capacidade máxima. Se realizar o treino cardio antes, poderá ter menos capacidade de exercer esforços máximos ou sub máximos. Ao realizar o treino cardio (de baixa intensidade, ou intensidade moderada) no final pode ajudar na recuperação, fornecendo aos músculos mais oxigénio e nutrientes, removendo ao mesmo tempo os resíduos musculares acumulados durante ot reino de força.

Se o seu principal objetivo é perder peso é melhor intercalar o treino cardio com os exercícios de força ou resistência muscular. Irá aumentar o gasto calórico, e desgastar mais os músculos aumentando assim o efeito “after burning” (consumo de oxigênio pós-exercício em excesso ou simplesmente, EPOC), aumentando a queima de calorias durante várias horas após o treino.

Se os seus treinos não são projetados para ganhos musculares máximas e capacidade atlética, é uma questão de preferência pessoal se você fazer o treino cardio primeiro ou último.

Bons treinos.

Texto de João Martins

Regras para tomar suplementos

Nós tentamos fazer uma alimentação o mais saudável possível mas, mesmo assim, essa alimentação pode não oferecer todos os nutrientes que precisamos. Isto porque, hoje em dia, os alimentos são menos ricos nutricionalmente do que antigamente, pois os solos são mais pobres, há mais pesticidas, os alimentos são colhidos cedo demais, etc.

Qual será a dose de vitaminas que necessitamos diariamente? Segundo alguns especialistas, estas são as regras mais importantes:

1)      Tentar obter a dose necessária de vitaminas através dos alimentos. Os suplementos servem para suplementar a nossa alimentação e não substituir os alimentos. Não é porque tomamos suplementos vitamínicos que podemos comer mal, uma coisa não substitui a outra.

2)      Tenha a certeza que está a absorver nutrientes. Comer bem ou tomar suplementos não quer dizer que eles sejam absorvidos pelo nosso corpo. Por exemplo, o café inibe a absorção do ferro e cálcio, a absorção da vitamina D depende do nosso nível de cálcio. Devem tomar os suplementos com uma refeição para maximizar a absorção.

3)      Tenha a certeza que toma as quantidades que necessita. Hoje em dia a ingestão de vitaminas e minerais é menor do que precisam. Por isso veja os rótulos para saber se a quantidade que toma é a quantidade diária necessária. Se o suplemento tiver vitaminas e minerais solúveis na água, o nosso corpo excreta o excesso sem malefícios para nós.

4)      Opte por suplementos de qualidade. Deve optar por suplementos multivitamínicos que sejam baseados em alimentos orgânicos e não sintéticos. Evite marcas da farmácia porque, normalmente, são doses exageradas apenas para serem tomadas uma vez, quando o médico denota que estamos a necessitar. Opte por multivitamínicos diários que dão as doses ideias diárias sem grande excesso.

5)      Engula o suplemento e não trinque. Procure multivitamínicos de fácil absorção (em capsulas por exemplo) em vez dos difíceis (comprimidos grandes). Também evite suplementos líquidos pois eles normalmente são deficientes em enzimas que auxiliam a absorção de vitaminas.

6)      Tenha em atenção estes suplementos. Se vive em locais com pouco sol (ou se diariamente está em pouco contacto com o sol) deve tomar suplemento de vitamina D, deve ingerir suplementos de ómega 3 (peixes e as sementes são ricos), se for vegetariano deve ingerir suplementos vitamina B12.

Não faça dos suplementos a sua fonte de vitaminas principal, mas também não pense que os suplementos não são uma boa opção para suplementar a sua alimentação, os suplementos são ótimos para complementar e melhorar a sua alimentação.

Texto de João Martins

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