DIETA VS EXERCICIO FISICO

SERÁ MAIS BENÉFICO REDUZIR A INGESTÃO CALÓRICA OU AUMENTAR O GASTO CALÓRICO ATRAVÉS DO EXERCÍCIO?

A redução calórica na sua dieta, por exemplo. 500kcal é muito mais fácil do que perder esse mesmo aporte treinando (cerca de uma hora de treino intenso). A maioria das pessoas que pensa em perder peso vai optar pela redução calórica.

Aquilo que as pessoas não sabem é que a redução da ingestão de calorias vai reduzir o seu metabolismo basal (é o número de calorias que o corpo queima em repouso/dia), ou seja, você vai ingerir menos calorias, mas durante o dia também vai gastar menos calorias, e quando gastamos menos calorias temos tendência de queimar menos calorias (mesmo em repouso).

Sabia que o Metabolismo Basal é responsável por 60% a 75% das calorias que você queima por dia? E sabia que o aumento da taxa de metabolismo basal é essencial para quem quer perder peso?

Um estudo Jon R. Stavres et al, (2018) analisou o efeito do treino resistido em mulheres adultas sedentárias e descobriu que essa atividade, que inclui treino de força, elevou a taxa metabólica basal geral dos participantes até 48 horas.

É preciso perceber que o exercício físico intenso regular é essencial, não só para aumentar o gasto calórico diário (pois gastamos mais energia nessa atividade, do que se não fizéssemos), mas também porque os dois dias seguintes vamos gastar mais energia em repouso.

O meu conselho é, se quer entrar num processo de perda de peso é essencial treinar, não só pelo gasto calórico do treino, mas também pelos benefícios que o treino provoca (neste caso) no metabolismo basal. E lembre-se que deve sempre treinar respeitando a individualidade e, de preferência, com a supervisão de um profissional credenciado.

Será que o Treino apenas influencia o gasto de energia, no processo de perda de peso? Veja o resposta no próximo artigo

 

O exercício pode proteger o seu cérebro, mesmo que tenha sinais de demência, revela um estudo

Um estudo publicado na Alzheimer’s & Dementia: The Journal of the Alzheimer’s Association, comprovou que o exercício físico aumenta os níveis de uma proteína conhecida por fortalecer a comunicação entre as células, mesmo para pessoas que já tenham sinais de demência.

Já sabemos que o exercício é essencial para todas as pessoas. Tem-se provado que fazer exercício melhora quase todos os órgãos do corpo, luta contra quase todas as doenças diagnosticadas pelos médicos e melhora quase todos os problemas de saúde com os quais talvez viva diariamente.

“Quanto maior a atividade física, maior o nível de proteínas sinápticas no tecido cerebral. Isto sugere que cada movimento conta, no que diz respeito à saúde cerebral”, diz Casaletto.

“Recomendamos cerca de 150 minutos semanais de atividade física. Estudos anteriores demonstraram que até mesmo andar reduz o risco de perda cognitiva”, acrescentou Casaletto.

Apesar do estudo não poder estabelecer uma relação de causa efeito, Casaletto olha de forma muito positiva para ele, e afirma que o “funcionamento sináptico pode ser um caminho através do qual a atividade física promove a saúde cerebral”.

Mais um estudo que comprova a importância do exercício físico na nossa vida, não só como prevenção de doenças, mas de uma melhor qualidade de vida.

 E você, já faz exercício físico no mínimo 2 a 3 vezes por semana?

Senão deve começar a faze-lo, como pode ver pelo artigo, nunca é tarde para começar mas, para tal, deve sempre treinar respeitando a individualidade e, de preferência, com a supervisão de um profissional credenciado.

Exercícios Físico será um aliado da Fibromialgia?

A fibromialgia (FM) atinge entre 2% a 8% da população, em particular as mulheres. É uma doença crónica, silenciosa, que diminui imenso a qualidade de vida.

A fibromialgia (FM) é caracterizada por um aumento da sensibilidade à dor, por uma dor persistente e generalizada por todo o corpo sem que haja um motivo para isso. Outros sintomas são fadiga generalizada, ansiedade, depressão, perda de energia para realizar ações do dia a dia, perturbações do sono etc.

Será o exercício físico um aliado desta doença crónica silenciosa?

O objetivo do estudo de Anette Larsson, et al, 2015 foi examinar os efeitos de um programa de exercícios de resistência progressiva na força muscular, estado de saúde e intensidade da dor atual em mulheres com FM.

Os resultados indicam que “o exercício resistido progressivo, centrado na pessoa, mostrou-se um modo viável de exercício para mulheres com FM, melhorando a força muscular, o estado de saúde e a intensidade da dor atual quando avaliado imediatamente após a intervenção. Outros estudos publicados no PUBMED apoiam o treino aeróbico e de força para melhorar a aptidão física e a função, reduzir os sintomas da fibromialgia e melhorar a qualidade de vida.

O exercício físico é um aliado importante na gestão da dor e na melhoria da qualidade de vida em pessoas com fibromialgia.

Relembro que deve sempre treinar respeitando a individualidade e, de preferência, com a supervisão de um profissional credenciado.

Bons Treinos

Sabia que aumentar a quantidade de água ingerida diariamente pode trazer inúmeros benefícios dietéticos, inclusive perda de peso

De acordo com o estudo, publicado recentemente no periódico científico Journal of Human Nutrition and Dietetics, realizado por investigadores da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, o aumento de um a três copos no consumo diário de água já ajuda a reduzir entre 68 a 205 calorias por dia. Os níveis de gordura saturada, sal, açúcar e colesterol consumidos também caíram.

“O impacto do consumo de água pura na mudança na dieta foi similar em diferentes etnias, níveis educacionais, nível social e peso corporal”, escreveram os autores. Os investigadores esperam que o estudo ajude a convencer pessoas a trocarem bebidas açucaradas, como refrigerantes, por água.

Já sabe, bebendo mais água e adotando um estilo de vida saudável, uma boa alimentação e exercício físico diário, poderá diminuir o seu peso e de certeza torna-lo mais saudável.

Texto de João Martins

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Sabia que que o risco causado pela obesidade, não diminui se você fizer exercício físico.

De acordo com um estudo, publicado no International Journal of Epidemiologypessoas magras e inativas correm um risco 30% menor de morrer do que as ativas, mas que estão acima do peso.

O estudo indica que fazer exercício regularmente não reduz o risco de morte precoce causado pelo excesso de peso.

Peter Nordstrom, professor da Universidade de Umea, na Suécia, e principal autor do estudo disse que “os resultados sugerem que ser magro – índice de massa corporal (IMC) entre 18,5 e 24,99 – no início da vida é mais importante do que a alta aptidão física, em relação à redução do risco de morte prematura”.

Fazer exercício ainda traz muitos benefícios para as pessoas obesas, mas não compensa o risco de mortalidade. Por isso, é melhor ser magro e sedentário do que estar acima do peso e ativo.

Texto de João Martins

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Tipos de corpo

Olhando à nossa volta, podemos ver que somos todos diferentes, mas temos algumas semelhanças, uns mais que outros, e muitas diferenças.

Existem 3 tipos de corpos: os Endomorfos, os Esomorfos e os Ectomorfos. A maioria das pessoas é uma mistura de dois tipos de corpo, sendo que um será mais dominante.

Os ectomorfos tendem a ser mais compridos e magros têm membros longos, pequenas articulações e ossos finos, peito pequeno. Embora aparentem ser magros, podem realmente ter mais gordura corporal do que aparentam. Têm dificuldade em ganhar peso e massa muscular devido ao facto de terem um metabolismo acelerado

Os Mesomorfos são naturalmente musculados e têm a capacidade de ganhar e perder peso com facilidade. Têm uma estrutura óssea média, o corpo é mais uniforme, com ombros mais largos, cintura estreia e normalmente têm baixos níveis de gordura corporal. São o tipo de corpo mais indicado para os culturistas pois são normalmente fortes e podem perder e ganhar peso com facilidade

Os Endomorfos têm um corpo arredondado, estrutura óssea média-grande, ombros pequenos e membros mais curtos. A gordura, em vez de estar distribuído uniformemente pelo corpo, ela concentra-se mais no abdominal inferior, ancas e coxas. Este padrão de gordura faz com que seja um pouco mais difícil perder peso, mas com o treino correto e um bom programa de alimentação, podem-se atingir bons resultados

Apesar de se identificar com estes corpos não quer dizer que não consiga atingir outros objetivos. Estes tipos de corpo são uma tendência devido ao nosso metabolismo, mas podem ser modificados.

No próximo artigo saiba como as pessoas com estes tipos de corpo devem treinar e qual a alimentação mais adequada.

Texto de João Martins

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