Sabia Que …
As refeições caseiras são a melhor opção para manter uma dieta saudável.
Um estudo realizado nos Estados Unidos da América, pela Universidade de Illinois, e publicado na revista científica European Jornal of Clinical Nutrition, revelou que os americanos que vão almoçar ou jantar fora consomem em média mais 200 calorias do que se comessem em casa.
Isto deve-se aos alimentos consumidos nos restaurantes que contêm mais gorduras, colesterol e sódio. “Esses resultados sugerem que comer em restaurantes com alimentação completa não é necessariamente mais saudável do que alimentar-se com fast food. O meu conselho para quem deseja ser mais saudável é preparar a própria refeição em casa e evitar comer fora sempre que possível“, diz Roupeng An, autor do estudo.
Por isso já sabe, opte por comer em casa se está num processo de emagrecimento ou então tenha muito cuidado com as escolhas que faz na sua alimentação fora de casa.
Texto João Martins
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Treina muito e não consegue aumentar a massa muscular?
As pessoas quando pensam em aumento de massa muscular, pensam sempre em treinar muito e com muita carga, e esquecem-se de uma parte muito importante, a alimentação e a nutrição. A proporção de nutrientes para uma dieta de aumento de massa muscular é de 50% de hidratos de carbono, 25% de proteína e 25% de gorduras. Em relação à ingestão calórica deve ingerir cerca de mais de 600 kcal do que as que necessita diariamente.
Em todas as refeições que fizer, deve ingerir proteína. A proteína é essencial para a construção muscular e o organismo necessita de proteína de 3 em 3 horas. Se nós não fornecermos proteína de 3 em 3 horas o nosso organismo vai adquirir a proteína ao nosso músculo, degradando a massa muscular para obter proteína. Nesse caso, em vez de ganharmos músculo estamos a perdê-lo.
Deve haver um aumento de ingestão calórica, mas isso não quer dizer que podemos comer o que quisermos. Temos que conseguir ingerir mais calorias do que as que necessitamos, mas devemos optar por opções saudáveis senão, em vez de aumentarmos a massa muscular aumentamos a gordura.
O pequeno-almoço e a alimentação após o treino são muito importantes. O pequeno-almoço, porque os nossos músculos estão sedentos de energia e nós precisamos de lhes fornecer essa energia através de hidratos de carbono de índice glicémico baixo e de elevada qualidade (aveia por exemplo). Devemos também ingerir proteína (por exemplo, ovo ou leite) e gorduras saudáveis (frutos secos ou sementes). Após o treino é essencial uma boa alimentação para que haja uma boa recuperação e para que a reconstrução muscular se dê da melhor forma.
Antes de treinar (cerca de 2 a 3 horas antes) deve realizar uma refeição rica em hidratos de carbono (para maximizar a manutenção de glicose no sangue), baixo teor de gordura e fibras (para minimizar o stress gastrointestinal) e com proteína. Cerca de 30 minutos antes de treinar deve ingerir um ligeiro snack de fácil digestão, com proteínas de fácil digestão e rápida absorção e hidratos de carbono com índice glicémico baixo.
Após o treino, deve ingerir uma refeição nos primeiros 30 minutos. Essa refeição é essencial para recuperar, repor o glicogénio muscular e para a reparação e construção muscular. Esta alimentação deve incluir líquidos, eletrólitos, hidratos de carbono e proteína. A melhor proteína que pode ingerir após o treino é a proteína de whey (soro de leite). A proporção ideal hidratos de carbono e proteína é de 3:1 (3g de hidratos de carbono, e 1g de proteína), pois várias pesquisas comprovam que este rácio duplica a resposta da insulina, o que resulta em mais glicogénio armazenado.
Não esquecer da hidratação que é muito importante e já foi falada num artigo da semana passada. “ Como a hidratação afeta a performance “
Como em qualquer tipo de treino, a alimentação/nutrição são a chave para resultados ótimos de aumento de massa muscular.
Lembre-se que para um bom treino, não é só necessário treinar bem, mas também alimentar-se e nutrir-se bem.
Texto de João Martins
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Sabia que …
Beber bebidas diet, aumenta a propensão para comer comida pouco saudável.
Investigadores na Universidade de Illinois do departamento de Cinesiologia e Saúde, acreditam que as pessoas que bebem regularmente bebidas light, compensam a não ingestão de calorias substituindo por lanches ricos em açúcar e sal. Num estudo que analisou os hábitos alimentares de 22 mil adultos norte americanos, descobriram que 90% das pessoas no estudo consumiam alimentos não essenciais à sua alimentação, diariamente, em média 482 calorias eram ingeridas através de guloseimas. Mas eles conseguiram notar que as pessoas que ingeriam bebidas light, ingeriam mais alimentos de forma discriminatória, do que as pessoas que ingeriam bebidas ricas em açúcar ou mesmo álcool.
Os investigadores dizem que esta ocorrência deve-se a um efeito de compensação. Ou as pessoas por ingerirem poucas calorias, o corpo sente a necessidade de comer mais calorias e nessa necessidade as pessoas optam por alimentos ricos em açúcar; ou porque como acham que ingeriram poucas calorias porque optaram por uma bebia menos calórica, podem comer algo mais calórico e doce.
Os investigadores recomendam que as pessoas evitem as bebidas diet da mesma forma que evitam as bebidas açucaradas, porque de uma forma ou de outra, as pessoas vão sempre ingerir mais calorias.
Texto de João Martins
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Como a hidratação afeta a performance
Para um bom desempenho no treino é necessário traçar um bom plano do mesmo, mas é fundamental ter uma boa alimentação, uma boa hidratação e um descanso adequado, para que o organismo funcione de forma mais eficaz. A hidratação em particular é um pouco desvalorizada e desconsiderada num bom plano de treino.
Um dos princípios básicos de um bom programa de nutrição, treino e saúde geral é a hidratação. É muito importante hidratar durante o treino, bem como no pré e no pós treino, para repor os líquidos perdidos através do suor.
É do senso comum que o corpo humano é composto por 60 a 70% de água e a hidratação é fundamental para uma variedade de funções essenciais que afetam o nosso desempenho físico, tais como :
–Ajudar a regular a temperatura corporal. Quando a temperatura atinge um valor acima do normal, o corpo sofre muito stress o que interfere com as funções energéticas do organismo. Esta interferência afeta negativamente o desempenho e a recuperação.
–Ajuda a regular a pressão arterial – Regulando a pressão arterial, conseguimos regular a frequência cardíaca. Se essa regulação não acontecer é criado muito stress durante o treino e durante a recuperação. Esse stress excessivo pode levar a inflamações.
–Ajuda na circulação e transporte de nutrientes energéticos essenciais. Os macronutrientes essenciais, tais como hidratos de carbono, proteínas, gorduras e nutrientes de suporte, que são utIlizados para a produção de energia, são transportados por fluidos no corpo.
–Ajuda a remover os resíduos metabólicos que são produzidos durante o exercício físico intenso.
A desidratação pode levar a lesões, doenças provocadas pelo calor e até mesmo hiponatremia (uma perda excessiva de sódio e de desequilíbrio de eletrólitos). A desidratação pode tornar o treino mais difícil de ser executado devido à tensão colocada no corpo.
Se não toma muita atenção à hidratação, tenha em atenção à intensidade, duração, e intervalos do exercício.
O recomendado antes do treino é ingerir 500ml duas a três horas antes, 20 a 30 minutos antes do treino beber 250ml. Durante o treino beber entre os 200 e 300ml de água. Após o treino beber cerca de 250ml nos primeiros 30 minutos, e apÓs os 30m beber cerca 1 litro por cada quilo de peso perdido durante o treino.
A hidratação é vital para um ótimo desempenho, parece algo demasiado simples, mas é muito importante.
Texto de João Martins
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Sabia que …
A espectativa de vida global aumentou, mas a saúde e a qualidade de vida estão em declínio.
Uma investigação publicada recentemente no periódico científico Lancet mostrou que, apesar de todos os avanços da ciência, da medicina e da tecnologia, a qualidade de vida do ser humano continua baixa. Este estudo teve duração de 23 anos e foi feito em 188 países, e mostrou que enquanto a expectativa de vida aumentou seis anos desde 1990, a saúde e a qualidade de vida estão em declínio.
E poquê? Porque de acordo com o estudo, a maioria das pessoas que vive nos países com as maiores expectativas de vida está passando esses anos adicionais de vida doente ou hospitalizada. De acordo com os autores, as principais causas que contribuem com o maior grau de perda de saúde são doenças cardiovasculares, infeções respiratórias e problemas psiquiátricos, como depressão. Segundo eles, todas estas doenças poderiam ser prevenidas com a adoção de um estilo de vida mais saudável.
Nos países com as maiores expectativas de vida ocorre uma maior prática de atividade física, além da ingestão de alimentos frescos e cultivados localmente. As pessoas que vivem nestes locais também têm o hábito de andar a pé quando precisam ir a algum lugar, praticam jardinagem e voluntariado e cuidam de membros da família. A vida é vivida a um ritmo muito mais lento e as conexões familiares e comunitárias são muito mais fortes do que em outras partes do mundo.
Já os lugares com expectativas de vida mais baixas são marcados pela predominância de empregos sedentários, isolamento social, disparidades socioeconómicas, stress crónico, dietas ricas em alimentos processados e de baixo valor nutricional e vida sedentária.
Texto de João Martins
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Existem bons Hidratos de carbono?
Os hidratos de carbono são sempre vistos como os maus da fita, o inimigo público número 1. Os hidratos de carbono são a nossa fonte de energia, fornecem ao corpo a energia necessária à atividade física, ao dia a dia, e ao funcionamento correto dos órgãos. A melhor fonte de hidratos de carbono fornece vitaminas e minerais essenciais, fibras e uma série de fitonutrientes importantes. Alguns HC promovem a saúde enquanto outros, quando consumidos regularmente e em grandes quantidades aumentam o risco de diabetes e de doença cardíaca coronária. É importante saber escolher os melhores HC.
Veja uma seleção de HC complexos, pouco calóricos e muito ricos nutritivamente.
– Ervilhas –As ervilhas fornecem nutrientes que são importantes para a manutenção da saúde óssea. São uma boa fonte da vitamina K, ácido fólico, vitamina B6 e C. São ricas em proteína e pouco calóricas.
– Feijão –É rico em proteína, potássio, amido resistente, vitaminas do complexo B, ferro, magnésio. É pouco calórico.
– Milho –É rico em ácido fólico, vitamina B1, fibras e não contêm glúten. É um HC complexo por isso contem poucas calorias
– Aveia –Rica em fibra solúvel e insolúvel, vitaminas do complexo B, zinco, silício, selênio, ferro, magnésio, fósforo e cobre. Também é rico em proteínas (apesar de ser um HC). Um dos handicaps da aveia é ser rica em glúten.
– Batata doce –Um alimento muito nutritivo, é um HC complexo com baixo nível glicémico. É rica em fibras, é uma boa fonte de ferro, vitamina C e potássio, além de apresentar alto teor de vitamina E, e conter vitamina A e C
– Legumes –Sim, os legumes também são hidratos de carbono. São HC complexos e fornecem vitaminas, minerais e fibras. Podemos destacar a vitamina A, C e as do complexo B, e os minerais cálcio, ferro, potássio e magnésio. Também encontramos fibras solúveis e as insolúveis. São muito pouco calóricos.
Evite hidratos de carbono simples o pão branco, arroz branco, doces, refrigerantes e outros alimentos processados. Se quiser continuar a optar por hidratos carbono habituais (arroz, massa e pão), opte pelas versões integrais.
Os hidratos de carbono não são o inimigo número 1 de uma dieta saudável, é necessário é escolher bem.
Texto João Martins
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