Como fazer um bom aquecimento

Um aquecimento adequado diminuiu os riscos de lesões, aumenta o desempenho e não atrasa o progresso do treino. Existem quatro aspetos que devemos ter em conta no aquecimento antes de tocar num peso, numa máquina ou em qualquer outro objeto para treinar.

Esses 4 aspetos são:

Mobilidade Dinâmica; é a capacidade do corpo se deslocar em múltiplas direções com segurança. A mobilidade dinâmica aumenta suavemente a amplitude dos movimentos e pode reduzir a possibilidade de lesão. Lesões causadas por falta de mobilidade articular podem-no impedir de treinar por longos períodos de tempo. Experimente movimentos dinâmicos, como movimentos circulares, frontais, etc., dos braços, movimentos em vários planos das pernas, opte também por movimentos que não executa no dia-a-dia.

Preparação Especifica:Se já sabe de ante mão qual o tipo de treino que vai fazer, e quais os músculos que vai trabalhar mais deve ativá-los no aquecimento de forma a aumentar o fluxo sanguíneo e a temperatura nesses músculos para os tornar mais flexíveis e menos tensos.

Consciência corporal;Aproveitar o aquecimento para aumentar a nossa proprioceção corporal, ou seja controlar o nosso corpo. A melhor forma de podermos trabalhar a consciência corporal é desafiando o nosso corpo com exercícios para desenvolver as nossas capacidades motoras coordenativas, (equilíbrio, coordenação, reação, orientação, etc.)

Integrar todos os aspetos anteriores:Integrar todos as dicas anteriores de forma a prepararmos o nosso corpo da melhor forma para o exercício que se avizinha, é a melhor forma para obtermos melhores resultados e evitarmos lesões. Pode, por exemplo, realizar movimentos articulares de acordo com os músculos onde o treino vai incidir mais, alongamentos dinâmicos de forma a aumentar o fluxo sanguíneo nos músculos onde o treino vai incidir mais, exercícios dinâmico e com impacto caso seja esse o foco do treino.

O mais importante é integrar o aquecimento como parte integrante do treino e não o fazer só por fazer.

Texto de João Martins

Sabia que …

Uma hora por dia em frente à TV aumenta o risco de sobrepeso em crianças.

Um estudo realizado nos EUA com crianças entre os 5 e 8 anos de idade mostra que um pequeno período de uma hora a ver televisão está associado a um maior risco de obesidade (47%), em relação aos que passam menos tempo em frente à televisão.

A conclusão contraria as diretrizes da American Academy of Pediatrics. A instituição recomenda que as crianças passem no máximo duas horas por dia em frente à televisão. Mark DeBoer, professor de pediatria e coordenador do estudo espera que os seus dados possam ajudar a mudar essa indicação até uma hora diária.

A obesidade infantil é um problema de saúde pública. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2013, 42 milhões de crianças com menos de cinco anos estavam acima do peso.Entre as crianças portuguesas, a OMS apresenta os seguintes valores: com sete anos de idade 40,5% dos rapazes e 35,5% das raparigas têm excesso de peso. A obesidade, na mesma faixa etária, é menor, 16,7% e 12,6%, respetivamente.

É essencial estimular as crianças a realizarem atividade física e a serem mais ativas, o futuro delas agradece.

Texto de João Martins

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Sabia Que …

O sedentarismo mata 2 vezes mais que a obesidade?

O número de mortes relacionadas com o sedentarismo é duas vezes maior do que as ligadas à obesidade, de acordo com uma pesquisa da Universidade de Cambrigde, na Inglaterra, publicada no American Journal of Clinical Nutrition.

O estudo constatou ainda que caminhar 20 minutos por dia pode reduzir a mortalidade em pessoas com menos de 65 anos, uma vez que diminui o risco de desenvolvimento de doenças do coração e cancro.

De acordo com os autores 337.000 das 9.2 milhões de mortes na Europa foram atribuídas à obesidade e o dobro desse número, 676.000, ao sedentarismo.

“Um pouco de atividade física diária já beneficia a saúde. A prática de exercícios físicos deve ser uma parte importante da nossa vida diária”, diz Ulf Ekelund, coautor do estudo e investigador  da Universidade de Cambridge.

Texto João Martins

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Os maiores erros que as pessoas cometem quando querem perder peso.

Perder peso resume-se a algo muito simples, queimar mais calorias do que as que ingerimos, ou seja, comer menos e movermo-nos mais. Apesar de parecer assim tão fácil, não o é. Durante o processo de perda de peso as pessoas cometem muitos erros e, na maioria das vezes, nem se apercebem deles.

Vamos ver quais são os erros mais comuns:

Excesso de proteína e muita redução de HC; Ao reduzirmos muito a ingestão de hidratos de carbono, a proteína vai ser utilizada como fonte de energia, e se ingerirmos muita proteína, podemos reduzir energia a mais e essa energia vai ser armazenada em forma de gordura.

Pouca ingestão de legumes e fruta; Muitas pessoas comem poucas verduras e raramente chegam às 400gr de verduras aconselhadas a ingerir por dia pela Organização mundial de saúde. (artigo relacionado)

Não comem nada de manhã ou não tomam um bom pequeno-almoço; Estudos comprovam que tomar o pequeno-almoço acelera o metabolismo, enquanto o contrário, pode levá-lo a comer mais durante o resto do dia. Coloque sempre proteína no pequeno-almoço que, para além de saciar, diminui a fome e demora mais tempo a ser digerida. Assim, o nosso organismo vai gastando mais energia para digerir a proteína. (Saiba a importância de um bom pequeno almoço)

Valorizam demasiado a perda de peso; Estão constantemente a pesar-se e depois desanimam porque o peso não desce como elas queriam. Há outros aspetos a ter em conta na perda de peso como por exemplo a quantidade de gordura perdida, ganhos de massa muscular, volume corporal e percentagem de água no organismo.

Sempre a mesma rotina de exercício físico; Não é possível estarmos sempre a fazer os mesmos exercícios e esperar que o organismo gaste sempre a mesma energia. O nosso corpo adapta-se facilmente aos exercícios, precisando sempre e cada vez menos de energia para os executar, logo necessita variar a frequência, a intensidade e o tempo.

Muito cardio, poucos pesos; As pessoas fixam-se demasiado no cardio, ignorando os pesos e os exercícios com o próprio peso do corpo. O treino de força mantém o nosso metabolismo mais acelerado.

Evite estes erros e vai ver mais resultados.

Lembre-se que o processo de perda de peso não é um destino, mas sim uma viagem

Texto de João Martins

Outros artigos : Perder peso apenas com exercício não funciona | Efeitos imprevistos da perda de peso

Sabia que …

Mais vale fazer pouca atividade física que nenhuma.

Já ouviu certamente dizer que deve fazer exercício 3 vezes por semana, ou que deve fazer exercício no mínimo 30m 5 vezes por semana, entre outras recomendações.

Este é um dos problemas das recomendações de exercício. Às vezes, os valores são tão altos que desmotivam as próprias pessoas a realizarem-nos.

Segundo Philipe de Souto Barreto, investigador do Hospital da Universidade de Toulouse, em França, “Levar as pessoas inativas a fazer um pouco de atividade física, mesmo que elas não cumpram as recomendações da Organização Mundial de Saúde, pode proporcionar ganhos de saúde à população-“. A OMS indica que devemos fazer 150m de exercício físico por semana, de forma a reduzir o risco de muitas doenças, mas há estudos que comprovam que fazer pouco também faz bem à saúde.

Um estudo de Philipe de Souto Barreto, publicado no British Medical Journal com mais de 250 mil adultos mais velhos, mostrou que praticar menos de uma hora de atividade física moderada por semana estava ligada a uma queda de 15% da mortalidade. Barreto também cita uma revisão de 254 artigos, – “mesmo pequenas mudanças podem ajudar as pessoas que não praticam exercício suficiente”. Outra análise de estudos descobriu que, quando as pessoas andam apenas 1-74 minutos por semana, têm 19% de redução de risco de morte, em comparação com as pessoas mais sedentárias.

Philipe Barreto diz ainda que A recomendação de fazer exercício físico deve ser mantida, mas não deve ser tida como uma mensagem fulcral para a saúde pública”.

Mensagem importante mais vale fazer pouca atividade física que nenhuma.

Texto de João Martins

Importância do pequeno almoço

Comece bem o dia, da próxima vez que sair de casa sem tomar o pequeno almoço pense duas vezes.

Estudos comprovam que tomar o pequeno almoço de manhã acelera o metabolismo, enquanto o contrário, pode levá-lo a comer mais durante o resto do dia. Um bom pequeno-almoço também melhora a concentração, o desempenho numa reunião, dá mais força e resistência para a prática do exercício físico, e ajuda a melhorar os níveis de colesterol.

Segundo um estudo publicado na American Dietetic Association, as crianças que tomaram pequeno almoço tiveram um melhor desempenho na sala de aula e no recreio, com uma melhor concentração, capacidade de resolver problemas, e coordenação motora

Dicas para um bom pequeno almoço :

Coloque sempre no pequeno almoço proteína. A proteína para além de saciar, diminuir a fome, demora mais tempo a ser digerida e o nosso organismo gasta mais energia para a digerir. A proteína do ovo é uma boa solução, de acordo com um estudo do Pennington Biomedical Research Center em Baton Rouge, Louisiana, mulheres com peso a mais que tomaram pequeno almoço com ovos perderam duas vezes mais peso do que as mulheres que começam seus dias com donuts.

Os cereais integrais (aveia, centeio, cevada, etc.) também são importantes para um bom pequeno almoço. Um estudo de Harvard feito com mais de 17.000 homens concluiu que aqueles que frequentemente comeram cereais ao pequeno almoço, pesavam menos do que aqueles que raramente ou nunca comiam cereais de manhã. Pode optar também por sementes, como por exemplo, semente de chia, linhaça (em pó), sésamo, etc. .

Alguns exemplos de uma pequeno almoço saudável e equilibrado:

  • Uma omelete vegetariana, e uma fatia de pão de trigo integral.
  • Cereais integrais com frutas frescas e leite com baixo teor de gordura
  • Iogurte desnatado e uma peça de fruta fresca
  • Ovo cozido e uma banana

Uma alimentação saudável pode dar-lhe energia, e satisfazer o seu apetite.

Texto de João Martins

FONTE:,Journal of the American Dietetic Association n, 2007