Todo o nosso corpo deve ser equilibrado

Todo o nosso corpo deve ser equilibrado, não devemos treinar mais um lado que outro, ou mais um musculo que outro, ou mais um membro que outro. O nosso corpo vai ser mais funcional, mais produtivo e o seu rendimento físico irá ser maior, quanto mais equilibrado ele for.

Nesta parte vamos falar da importância do equilíbrio muscular na parte superior do corpo

Parte superior do corpo :

O nosso dia a dia, coloca-nos com más posturas, principalmente pessoas que trabalham muito tempo sentadas, e com o tempo vai aumentando a cifose torácica, podendo mesmo causar dor e lesões. Exercitar a parte superior do nosso corpo, ajuda a reduzir dores, melhora a postura e diminuiu o risco de lesões.

Vários estudos comprovaram que o treino da parte superior do corpo (especialmente ombros e costas) ajudará a uma melhor circulação sanguínea e melhoria da flexibilidade.

Para mulheres que têm filhos ou que carregam muito peso, o treino da parte superior do corpo é essencial para evitar lesões e dores, e evitar tendinites e bursites

As mulheres têm menos massa muscular que os homens, e se esses músculos não forem trabalhados, a perda de massa muscular é ainda maior. Por isso, é importante um bom treino de musculação para a parte superior do corpo. E não se preocupem por ficar com músculos muito grandes, pois a quantidade da hormona testosterona (uma das hormonas responsável pelo crescimento muscular) é menor nas mulheres, principalmente nos membros superiores.

O treino postural da parte superior vai permitir melhor postura nos exercícios de pernas, por isso se dá preferência ao treino de pernas, saiba que o treino da parte superior do corpo irá aumentar a sua capacidade no treino de pernas, aumentando assim a intensidade do treino de pernas.

Todo o corpo deve ser equilibrado, em especial o parte superior.

Parte 2, equilíbrio nos membros inferiores

Texto João Martins

Perder peso de forma rápida e drástica não resulta. Saiba porque?

Um estudo publicado no OBESITY realizado por investigafores do National Institutes of Health analisaram os concorrentes da oitava temporada do programa da temporada Biggest Loser Americano. Mediram o seu peso, gordura, metabolismo e hormonas tanto no final das 30 semanas no programa como seis anos depois, em 2015.

Em catorze participantes analisados, treze voltaram a engordar e quatro deles ganharam ainda mais peso do que quando entraram no programa. Segundo este estudo a principal causa é o metabolismo.

Investigadores têm vindo a analisar um fenómeno chamado “adaptação metabólica”. Enquanto perdemos peso a nossa taxa metabólica basal – energia utilizada para o corpo manter as funções básicas quando está em repouso – abranda. Então se o corpo está a gastar menos energia quando está em repouso, necessitamos de consumir menos calorias para manter o nosso peso. Os investigadores ainda não sabem porque é que isto acontece e não afecta toda a gente da mesma maneira.

O estudo do Biggest Loser mostrou que o metabolismo dos concorrentes ficou ainda mais lento. Os seus corpos só estavam a queimar cerca de 500 calorias diárias (o valor de uma refeição) a menos do que aquilo que era esperado do seu peso. E este efeito continuou mesmo quando estavam a voltar a engordar.

Para além do metabolismo, outra causa é a alteração de níveis de leptina no organismo. A leptina é a hormona responsável por regular a fome e por informar o cérebro sobre a quantidade de energia acumulada. Neste estudo, os investigadores notaram uma descida significativa desta hormona no sistema sanguíneo dos participantes. Ou seja, ao perder peso de forma drástica o corpo passa a libertar muito menos leptina e vai começar a ter a informação para aumentar o apetite. No final do programa a maioria dos concorrentes drenaram os níveis desta hormona, deixando-os com fome constantemente. Seis anos depois, só conseguiram recuperar 60% dos níveis que tinham antes do programa.

Ou Seja, perder peso de forma drástica e pouco saudável, interfere no teu organismo de uma forma que não há volta a dar. Ou seja, em vez de perderes peso, aumentas ainda mais o peso, e alteras o teu organismo para pior.

Como eu sempre digo, exercício fisico, estilo de vida saudável e boa alimentação são as melhores opções para perder peso.

Texto de João Martins

Retirado do Artigo da Revista Visão

Alimentação pré e pós exercício.

As exigências nutricionais diferem de acordo com a duração do exercício e intensidade.

Antes de um treino devemos ingerir hidratos de carbono (cerca de 1g por Kg de peso) para “encher” as nossas reservas de energia (glicogénio), combinando com pequenas quantidades de proteína (0.20g de kg peso) para ajudar a proteger os músculos e reduzir a fadiga muscular após o treino. Deve conter poucas quantidades de gordura e fibra pois retardam a digestão, e precisamos de ter a digestão feita para realizar um bom treino.

Exemplo de um snack 1 a 2 horas antes: 1 peça de fruta + 1 iogurte magro, e flocos de cereais integrais.

Exemplo de um snack 30 minutos antes do treino : banana, ou outra peça de fruta.

O que você come após o treino é fundamental para otimizar o processo de recuperação (que basicamente começa na primeira meia hora após o treino) e garantir que o seu corpo tem todos os nutrientes, vitaminas e minerais de que necessita para se recuperar. Após o treino é essencial ingerir proteína para ajudar na construção muscular, é essencial ingerir hidratos de carbono para repor a energia gasta (repor as reservas de glicogénio) e repor os líquidos usados durante o exercício para regular a temperatura corporal, pressão arterial e transporte de nutrientes pelo corpo todo. A proporção de hidratos de carbono/proteína recomendada deve ser de 3:1.

Exemplo de uma alimentação após treino: Leite com cacau, ou aveia e frutas, ou fruta com iogurte

E quando o treino é de manhã cedo o que se deve comer

O pequeno-almoço deve ser tomado na primeira meia hora depois de te levantares. Depois de uma noite de jejum, recarregar o organismo vai acelerar o metabolismo e aumentar o rendimento cognitivo, ou seja, aumentar a concentração e a rapidez de raciocínio.

É essencial fazer uma refeição leve para evitar a quebra glicémica. O ideal é tomar um pequeno-almoço que inclua hidratos de carbono simples, alguma proteína e pouca gordura. Se o treino for um treino mais cardiovascular (corrida, ou treinos com mais de 1 hora) deve optar por hidratos de carbono mais complexos (aveia, cereais integrais, fruta) para irem fornecendo energia durante o treino. Se for um treino de uma hora ou menos deve optar por hidratos de carbono simples (por exemplo fruta). Deve evitar alimentos com muita gordura e fibra, pois como demoram muito tempo a ser digeridos pode sentir-se muito cheio durante o treino

Alguns exemplos: Iogurte e uma banana (ou outra peça de fruta), um iogurte e alguns frutos secos (poucos), uma peça de fruta com alguns frutos secos (poucos).

Lembre-se, o mais importante é comer algo antes de treinar, mesmo que o treino seja muito cedo, para não sentir fraqueza no treino.

Texto de João Martins

Treino cardiovascular antes, depois do treino ou treinos apenas cardio.

Hoje em dia, e cada vez mais, o treino cardio vascular é visto como o parente pobre do exercício. É bom para os “velhotes”, os benefícios são muito poucos, o treino de alta intensidade e os treinos de força é que são bons?

O treino cardio vascular tem muito benefícios, melhora a saúde do coração, melhora o perfil hormonal, melhora a memoria, e reduz a gordura visceral.

Quando é que deve ser feito? O objetivo do seu treino vai ditar quando você deve fazer o seu cardio.

Se o seu principal objetivo é o desenvolvimento da resistência cardiovascular, você deve fazer o seu cardio no início. Para um atleta não profissional, mas para um entusiasta da corrida deve realizar o cardio no início pois os músculos estão frescos e têm mais capacidade. E só depois realizar o treino de força, ou resistência muscular.

Se o seu principal objetivo é aumentar massa muscular é melhor optar pelo treino de força no inicio. Isso permite que os músculos tenham a energia ideal para realizar o treino na capacidade máxima. Se realizar o treino cardio antes, poderá ter menos capacidade de exercer esforços máximos ou sub máximos. Ao realizar o treino cardio (de baixa intensidade, ou intensidade moderada) no final pode ajudar na recuperação, fornecendo aos músculos mais oxigénio e nutrientes, removendo ao mesmo tempo os resíduos musculares acumulados durante ot reino de força.

Se o seu principal objetivo é perder peso é melhor intercalar o treino cardio com os exercícios de força ou resistência muscular. Irá aumentar o gasto calórico, e desgastar mais os músculos aumentando assim o efeito “after burning” (consumo de oxigênio pós-exercício em excesso ou simplesmente, EPOC), aumentando a queima de calorias durante várias horas após o treino.

Se os seus treinos não são projetados para ganhos musculares máximas e capacidade atlética, é uma questão de preferência pessoal se você fazer o treino cardio primeiro ou último.

Bons treinos.

Texto de João Martins

Benefícios do treino ao ar livre

Parece que o sol veio para ficar e, nos dias quentes, aquilo que menos apetece é ir treinar num ginásio. Como tal, o treino ao ar livre é uma excelente opção.

Olhar para o exterior e não ver máquinas deixa as pessoas um bocado perdidas, dá a sensação que não há como fazer exercícios específicos e localizados, que só se pode correr, mas isso não é verdade. Há quem faça step no ginásio, pode muito bem fazer NAS escadas, na rua, existem inúmeros exercícios em que utilizamos o peso do corpo e que cumprem tão bem (ou melhor) que quaisquer exercícios realizados numa máquina de ginásio.

Quando tiver um belo dia de sol, aproveite para treinar ao ar livre, e aproveite estes benefícios de treinar ao ar livre

Exercício ao ar livre fornece um espaço ambiente sempre diferente. O terreno nunca é plano, nem tem sempre a mesma superfície, alterando os padrões de movimento. Andar a pé, ou mesmo correr num terreno em constante mutação, ensina o corpo a adaptar-se a um ambiente em mudança.

Resistência ao vento pode ajudar a queimar mais energia. O vento oferece uma resistência natural se caminharmos, corrermos ou andarmos de bicicleta, um vento forte irá fazer com que trabalhe mais para superar a sua resistência.

Poupar Dinheiro.É uma opção para poupar alguns euros. Se tiver muita motivação para atingir os seus objetivos de fitness e tiver muita força de vontade, não irá necessitar daquela motivação extra que o ginásio dá. O treino ao ar livre pode ser uma ótima solução.

Pode transformar o tempo de treino em tempo para a família.Torne-se mais ativo “treinando” e brincando com os seus filhos num parque, ou numa praia. Faça um caminhada, ande de bicicleta, faça desporto com bola, estas são algumas maneiras de ser mais ativo com os seu filhos e isso pode ter muito impacto no futuro do seu filho.

Exercício ao ar livre proporciona mais benefícios do que treino dentro de casa. Um estudo demonstrou que o exercício ao ar livre foi associado a maiores sintomas de revitalização, aumento de energia, pensamentos positivos, diminuição de tensão, confusão, raiva e depressão. Os participantes também relataram maior prazer e satisfação com o treino ao ar livre.

Já sabe, da próxima vez que vir um belo dia de sol e calor, deixe o ginásio, ou a sua casa e procure treinar ao ar livre.

Texto de João Martins

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A influência que o não dormir tem no aumento do peso

Quando se trata da saúde e bem-estar, a maioria de nós sabe como é importante o exercício e a nutrição adequada. Muitos de nós optamos por um estilo de vida saudável, fazemos da atividade física algo importante na nossa rotina, e fazemos escolhas inteligentes quando se trata de alimentos que comemos e as quantidades que comemos. E alguém pensa no descanso? Nas horas de sono? Dormir desempenha um papel fundamental não só para garantir uma boa saúde, mas também é um fator-chave quando se trata de perda de peso.

Muitos de nós olhamos para o tempo de sono como as horas que poderíamos usar para algo mais, mas sabe, realmente, quantas horas deve dormir por dia? Saiba quantas horas deve dormir aqui

O que demonstram os estudos sobre a falta de horas do sono no nosso dia a dia:

– Fundação Nacional do Sono (EUA), relatou resultados que dizem que quatro a cinco horas de sono todas as noites não é, certamente, suficiente e pode levar a consequências psicológicas e neurocomportamentais graves.

– Centros de Controle e Prevenção de Doenças (EUA) dizem que o sono insuficiente é uma epidemia de saúde pública.

– Os médicos alertam há muito tempo que a falta de sono crônica e A vida sedentária podem levar a sérios problemas de saúde, incluindo ganho de peso, obesidade e doenças crônicas associadas, tais como doenças cardíacas e diabetes.

Como a falta de horas de sono pode afetar o aumento do peso:

A falta de sono pode desencadear a produção de cortisol, uma hormona do stress, e um aumento da produção de insulina, o que promove o armazenamento de gordura e está associado com o ganho de peso.

As hormonas leptina e grelina são influenciadas pela quantidade de horas de sono que dormimos. Quando não dormimos o suficiente, os níveis de leptina descem, o que significa que não nos sentimos tão satisfeitos depois de comer. Os seus níveis de grelina aumentam e o seu apetite é estimulado E, assim, queremos mais comida. Os dois combinados fazem-nos comer demais. Um estudo realizado pela Universidade de Chicago em adultos jovens descobriu que a restrição do sono para quatro horas por noite durante uma semana trouxe as mesmas características, os mesmos níveis de glicose e de insulina que são vistos em diabéticos. O investigador advertiu que este pode ser um caminho para a obesidade.

De acordo com a Clínica Mayo. The American Journal of Clinical Nutrition foi descoberto que aqueles que têm menos do que a quantidade ideal de sono mostram um aumento de ingestão de cerca de 300 calorias por dia. Quando estamos privados de sono, temos mais vontade de comer e ingerimos mais lanches. (além disso, a falta de sono prejudica o seu julgamento, tornando mais difícil a escolha por lanches saudáveis).

Se você quer perder peso ou manter seu peso atual, certifique-se de dormir o suficiente.

Texto de João Martins

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