Voltar à vida saudável depois das férias
As férias são a oportunidade perfeita para escapar das tensões diárias de trabalho e mentalmente atualizar O seu cérebro.Todas as pessoas merecem férias, mesmo do seu treino e da sua alimentação saudável. Essa pausa na rotina de treinos não fará com que os seus ganhos desapareçam completamente.
Algumas dicas para voltar à sua vida saudável depois das férias:
Voltar aos treinos: Programe os seus treinos semanais e o horário. Assim, sentir- se-á mais comprometido para os cumprir. O primeiro treino é, normalmente, o mais difícil mas não tem que ser. Realize um treino de baixa intensidade, com exercícios a que normalmente está habituado, mas com cargas e intensidades baixas. Este treino aumentará o seu fluxo sanguíneo, queimando calorias E evitando a dor muscular no dia seguinte. Do ponto de vista “psicológico” também é importante, pois após uma pausa nos treinos, os mesmos exercícios e as mesmas cargas vão ser difíceis de realizar e isso pode desmotivar.
Defina novas metas de treino: Fazer uma mini ou meia maratona, experimentar uma nova aula de fitness, fale com o seu personal trainer e crie um novo objetivo. É uma ótima maneira de voltar a despertar o seu interesse pela atividade física e mantê-lo no caminho da perda de peso (caso esse seja o seu objetivo). Tentar algo novo pode ser o impulso que precisa para reacender a sua vontade de praticar atividade física.
Voltar a alimentação saudável: Crie um plano semanal de alimentação, com ideias para refeições saudáveis e snacks saudáveis. Crie essa lista e depois vá ao supermercado comprar os ingredientes para a sua alimentação saudável da primeira semana após as férias. Depois faça esse mesmo planeamento todas as semanas.
Mais motivação: Compre uma roupa nova para treinar, ou umas sapatilhas novas para fazer exercício. Um novo equipamento aumenta a vontade de ir treinar para experimentar a roupa nova e é algo mais para estimular a volta aos treinos.
Mais compromisso: Combine com um amigo(a), vão ao ginásio juntos, e estabeleçam metas em conjunto. O compromisso aumentará a sua motivação, e a do seu amigo, e como se costuma dizer, a dois é sempre mais fácil.
Agora que está de volta à rotina do dia-a-dia, use estas dicas para se ajudar a si próprio a retomar a sua rotina de exercícios e de vida saudável. Se precisar de ajuda para recuperar o foco depois das férias, não hesite em contactar-me.
Texto João Martins
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Cancro VS Estilo de Vida Saudável
O Risco de cancro pode diminuir para pessoas com um estilo de vida saudável?
Todos os anos cerca de 8 milhões de pessoas morrem de cancro. Em Portugal morrem 70 pessoas por dia com cancro o que significa que, em cada hora que passa, 3 pessoas morrem vítimas da doença.
Os dados são claros, quarenta por cento de todos os casos de doença oncológica podiam ser evitados com um estilo de vida saudável e com uma dieta adequada. A nutrição é essencial para prevenir o cancro, mas também para ajudar nos tratamentos.
O estudo que compara estes dados considera um estilo de vida saudável: não fumar, evitar beber ou apenas socialmente (uma bebida por dia mulheres, duas bebidas por dia homens), manter um IMC entre 18,5 e 27,5 e fazer exercícios semanais moderados por pelo menos 150 minutos ou exercícios vigorosos por pelo menos 75 minutos, de acordo com um novo estudo.
Essas descobertas reforçam a importância predominante dos fatores de estilo de vida na determinação do risco de cancro. Portanto, “a prevenção primária deve permanecer uma prioridade para o controlo do cancro”, concluem os autores.
Lembre-se sempre que deve sempre treinar respeitando a individualidade e, de preferência, com a supervisão de um profissional credenciado.
Bons Treinos
Importância da Aptidão Física na Saúde das Crianças: Alerta para um Futuro Saudável
A correlação entre aptidão física e saúde é um tópico cada vez mais relevante, especialmente quando consideramos as gerações mais jovens. Um estudo recente conduzido por Diaz et al. (2021) ilustra claramente como a aptidão física das crianças está diretamente ligada à sua saúde geral.
O estudo analisou crianças de 7 a 10 anos, avaliando não apenas a sua aptidão física, mas também a sua composição corporal e diversos marcadores de saúde. Os resultados revelaram uma descoberta surpreendente: crianças com maior aptidão física apresentavam pressão arterial mais baixa, maior resistência à insulina e um funcionamento aprimorado do fígado e rins. Estas descobertas demonstram que a aptidão física não se limita apenas ao desempenho atlético, mas tem um impacto profundo na saúde metabólica e órgãos vitais.
Uma conclusão alarmante do estudo é que jovens com baixa aptidão física enfrentam um risco quase quatro vezes maior de desenvolver doenças metabólicas antes dos 50 anos de idade. Além disso, aproximadamente 30% dos jovens com níveis significativos de obesidade podem enfrentar um futuro em que a independência é comprometida devido a condições de saúde debilitantes.
A conscientização sobre esses resultados é crucial para os pais e profissionais de saúde. Os pais devem entender a importância de estimular os seus filhos a praticar atividades físicas regulares desde cedo. A promoção de hábitos ativos não apenas influencia o bem-estar físico, mas também molda a saúde a longo prazo.
Os profissionais de saúde têm um papel fundamental na educação e orientação das famílias sobre a relação entre aptidão física e saúde. Eles devem estar preparados para comunicar eficazmente às famílias quais os benefícios da atividade física e incentivar a sua participação em atividades apropriadas para diferentes idades
O estudo de Diaz et al. reforça a ideia de que investir na aptidão física das crianças é investir no seu futuro saudável. Os resultados destacam a necessidade de esforços contínuos para promover a atividade física entre os jovens e garantir que eles cresçam com uma base sólida de saúde, para uma vida plena e independente.
O Papel da Genética e do Estilo de Vida na Saúde
A crença de que a genética é o fator mais determinante nos nossos sucessos e insucessos foi desafiada por um estudo recente realizado por Kujala et al. (2022). O estudo, conduzido com gêmeos monozigóticos, cuja genética é idêntica, analisou a relação entre os hábitos de atividade física e diversos parâmetros de saúde.
Surpreendentemente, mesmo entre gêmeos idênticos, aqueles que adotaram um estilo de vida mais ativo apresentaram resultados significativamente melhores. Os indivíduos mais ativos exibiram maior capacidade cardiorrespiratória, menor circunferência de cintura, menor percentual de gordura corporal e menos acumulação de gordura visceral e hepática. Além disso, o perfil lipídico no sangue dos participantes mais ativos revelou frações mais saudáveis, com níveis mais elevados de HDL e uma menor relação de ApoB:ApoA.
Esses resultados indicam que, embora a genética tenha um papel importante na nossa saúde, os nossos hábitos de vida também desempenham um papel crucial. A escolha de um estilo de vida ativo e saudável pode influenciar positivamente diversos aspetos da saúde, independentemente da predisposição genética. Portanto, ao invés de culpar a genética, devemo-nos concentrar em adotar hábitos saudáveis que possam influenciar positivamente o nosso bem-estar geral.
Atividade Física pode ser o “remédio” que procuramos
Nos últimos anos, as pesquisas médicas demonstram que boa parte da falta de saúde é causada pela falta de atividade física. Através da consciência e de mais informações a respeito de cuidados para com a saúde que incluem maior movimentação corporal, as pessoas estão mudando seus hábitos de vida.
A “atividade física” não deve ser confundida com “exercício”. Exercício é uma subcategoria da atividade física que é planeada, estruturada, repetitiva e intencional no sentido em que o objetivo é melhorar ou manter um ou mais componentes da aptidão física. A atividade física inclui o exercício, bem como outras atividades que envolvem o movimento corporal e são feitas como parte de jogar, trabalhar, transporte ativo, tarefas domésticas e atividades recreativas.
A aptidão física traz benefícios inegáveis para a saúde de todas as pessoas. Níveis regulares e adequados de atividade física em adultos podem reduzir o risco de hipertensão, doença coronária, acidente vascular cerebral, diabetes, cancro de mama e de cólon, depressão e o risco de quedas, para além de melhorar a saúde óssea e funcional.
Na ausência de exercícios físicos diários, os nossos corpos tornam-se depósitos de tensões acumuladas e, sem canais naturais de saída para essas tensões, os nossos músculos tornam-se fracos e tensos. O ideal é praticar atividade física durante toda a vida mas, independentemente disto, caso não o tenhamos feito durante toda a nossa vida, podemos recuperar uma existência mais saudável e gratificante em qualquer idade.
Atividade Física em Portugal não é preocupante no que respeita à idade adulta, mas nota-se insuficiência nos idosos e torna-se preocupante no que respeita às idades mais jovens.
Factos da atividade física em Portugal :
- Nos jovens, só os rapazes com 10-11 anos são suficientemente ativos (prática de pelo menos 60 minutos de atividade física de intensidade moderada e vigorosa). As raparigas ficam aquém da prática de 60 minutos de atividade física de intensidade moderada e vigorosa, por dia.
- Cerca de 80% dos Jovens são insuficientemente ativos, (prevalência aumenta com a idade). Somente 31% dos rapazes e 10% das raparigas são suficientemente ativos.
- Jovens insuficientemente ativos têm mais de 25% de probabilidade de terem excesso de peso/obesidade. Jovens suficientemente ativos têm 2 vezes mais probabilidade de terem boa aptidão cardiorrespiratória (capacidade de realizar atividade física vigorosa).
- Nos jovens, 20 minutos por dia de atividade física vigorosa, diminui a probabilidade de excesso de peso/obesidade. Por cada minuto adicional de atividade física vigorosa observa-se uma diminuição de 5% da probabilidade de excesso de peso/obesidade.
- Nos Homens adultos insuficientemente ativos verifica-se um maior risco de obesidade abdominal.
- Nos idosos, por cada dez minutos adicionais de atividade física pelo menos moderada, observa-se uma diminuição de 10% do risco de obesidade abdominal.
Mexa-se pela sua saúde. E não se esqueça, nunca é tarde para começar.
Coach João Martins | Algarve, Portugal
Personal Trainer & Welness Coach
Alimentação Saudável versus Programas Nutricionais.
Normalmente os programas nutricionais são ricos em proteínas, e pobres em hidratos de carbono, ou ricos em gordura e pobres em proteína, ou seja, estamos sempre a ingerir demais de um macronutriente e a reduzir noutro. Os programas nutricionais também não costumam fornecer vitaminas e minerais suficientes (muitas vezes são dados suplementos vitamínicos para compensar essa falta), o que pode levar a problemas de saúde como anemia e osteoporose (principalmente devido à falta de vitamina D e cálcio).
Não existe uma dieta tipo, cada pessoa é uma pessoa, somos todos diferentes, com estilos de vida e hábitos diferentes e essas diferenças podem afetar a sustentabilidade e eficácia de uma dieta.
Uma alimentação saudável ajuda a controlar o apetite, melhora a qualidade de alimentos ingeridos, promove o exercício físico e aumenta a consciencialização nutricional.
Algumas dicas para ter uma alimentação saudável:
1) Foque-se na qualidade dos alimentos. Escolha alimentos da época. Com estes alimentos vai conseguir a maior parte dos nutrientes que precisa.
1) Ingira líquidos com poucas ou nenhumas calorias. Como por exemplo, agua, chás e café. Beber água melhora o sono e os níveis de energia: Beber água durante o dia aumenta a taxa metabólica em 30%
2) Evite beber bebidas lights e as bebidas alcoólicas.
3) Tome o pequeno-almoço. Estudos comprovam que tomar o pequeno-almoço acelera o metabolismo, enquanto não o tomar pode levá-lo a comer mais durante o resto do dia. Saiba mais
4) Faça exercício físico regular. O exercício físico regular é um benefício muito importante para a saúde de todos nós. Saiba Mais
5) Coma de três em três horas. Evita ficar com fome e ajuda a ter opções mais saudáveis.
6) Controle o seu apetite, não confunda fome com vontade de comer. Saiba mais
7) Coma em pratos mais pequenos. Um prato cheio dá sensação de saciedade, se comer num prato pequeno terá mais facilmente a sensação de que comeu o suficiente.
Não existe a melhor dieta de todas, existe a melhor dieta para si.
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Texto João Martins