JÁ OUVIU FALAR DE RETENÇÃO DE LIQUIDOS?
RETENÇÃO DE LIQUIDOS sintomas E COMO COMBATER?
A retenção de líquidos é uma acumulação de líquido, maioritariamente água, intra e intercelular, ou seja, dentro e fora das células, principalmente nas células de gordura, originando inchaço no organismo e consequente aumento do peso.
Embora a retenção de líquidos possa acontecer em quase todos os adultos, é na mulher em idade de pré-menopausa que geralmente é mais acentuada.
Os sintomas de retenção de líquidos podem incluir:
Inchaço das partes do corpo afetadas (pés, tornozelos e mãos são comumente afetados)
Dor nas partes do corpo afetadas e rigidez articular
Ganho de peso rápido em alguns dias ou semanas
Flutuações de peso inexplicáveis
Quando pressionada, a pele pode segurar o recuo por alguns segundos (edema de corrosão), mas em outros casos, a pele pode não apresentar um recuo quando pressionada (edema sem corrosão).
Algumas das muitas causas comuns de retenção de líquidos incluem:
- Gravidade – Ficar de pé por longos períodos de tempo permite que o fluido “se acumule” nos tecidos da perna
- Clima quente – o corpo tende a ser menos eficiente na remoção de fluidos dos tecidos durante os meses de verão
- Ciclo menstrual – algumas mulheres apresentam edema nas duas semanas anteriores à menstruação
- Gravidez – as hormonas estimulam o corpo a reter o excesso de líquido
- Pílula – anticoncecionais orais que incluem estrogênio podem desencadear a retenção de líquidos
- Deficiência Alimentar – como por exemplo proteína ou vitamina B1 (tiamina) insuficiente na dieta
- Medicamentos – certos medicamentos, incluindo medicamentos para hipertensão (anti-hipertensivos), corticosteroides e anti-inflamatórios não-esteroides (AINEs) são conhecidos por causar retenção de líquidos
- Insuficiência venosa crônica – válvulas enfraquecidas nas veias das pernas não conseguem devolver o sangue de forma eficiente ao coração. A acumulação de sangue pode resultar em veias varicosas.
Como combater retenção líquidos:
- Reduza a quantidade de sal na dieta; e evite alimentos ricos em sal.
- Evitar bebidas com gás e ricas em açúcar;
- Os suplementos podem ajudar no caso de retenção de líquidos causada pelo ciclo menstrual: por exemplo, cálcio, magnésio, manganês, óleo de prímula e árvore casta.
- Beba muita água. Pode parecer contraditório, mas um corpo bem hidratado tem menos probabilidade de reter líquidos.
- Optar por alimentos com muita água e pouco açucarados;
- Praticar atividade física com regularidade;
- Equilibrar o perfil hormonal;
Em relação ao exercício também pode ajudar porque a contração muscular durante o exercício físico facilita a circulação sanguínea, e também porque a transpiração causada pelo exercício ajuda na eliminação do excesso.
Ficam aqui muitos conselhos para ajudar a diminuir a retenção de líquidos, e já sabe, se quiser iniciar uma rotina de treinos/exercício físico, lembre-se que deve sempre treinar respeitando a individualidade e, de preferência, com a supervisão de um profissional credenciado.
Será o consumo de vinho tão benéfico como se diz?
Será que as crenças populares “um copo de vinho por dia nem sabes o bem que te fazia”, ou “o vinho faz bem ao coração” são realmente verdade? Será que os malefícios não superam “os ditos benefícios”
Um estudo, publicado na revista BMC Public Health, estima que a ingestão de uma garrafa de vinho por semana possa ser responsável pelo cancro de 10 em cada 1000 homens. Para aqueles que bebem até três garrafas de vinho por semana, a quantidade sobe para 19. Os cancros mais prováveis são os gastrointestinais, como colorretal e de estômago.
Um estudo, publicado na revista científica The Lancet, diz que um copo de vinho (ou de outra bebida alcoólica) por dia pode retirar-lhe meia hora de vida.
Os riscos são maiores em função da idade: para uma pessoa de 40 anos beber acima do limite diário recomendado é o mesmo que ser viciado em nicotina, defende um dos cientistas que participou no estudo.
“Ou seja, se uma pessoa de 40 anos beber mais do que quatro unidades por dia – o equivalente a beber três copos de vinho – tem aproximadamente menos dois anos de expectativa de vida, o que representa cerca de 20% da sua vida restante. “É como se cada unidade acima das diretrizes tirasse, em média, cerca de 15 minutos de vida, quase o mesmo [tempo de vida que é retirado por] um cigarro”, explicou o cientista.”
Noutro estudo da Universidade de Washington , os cientistas americanos dividiram o público em dois grupos: os que bebiam e os abstémicos. Notaram, então, que a propensão a problemas (cancro, enfarte, AVC, cirrose, violência doméstica…) aumenta à medida que vai aumentando a quantidade e a frequência do consumo de álcool. O risco de adoecer crescia 0,5% entre quem tomava uma única dose por dia (como uma lata de cerveja ou copo de vinho). Subia para 7% diante de duas doses. E aumentava para 37% na ingestão de cinco.
Como podem ver o consumo excessivo, ou não, de vinho (ou outra bebida alcoólica) pode não só aumentar o risco de cancro, como também aumentar o risco de acidente vascular cerebral, aneurisma, insuficiência cardíaca e morte.
O mais saudável é não beber. Mas se beber, o ideal é não passar de uma ou duas doses por semana
Se quer ser saudável, não beba.
EXERCÍCIO FÍSICO RESISTIDO DURANTE A GRAVIDEZ, SIM OU NÃO?
As diretrizes de exercícios recomendam a incorporação do exercício resistido (ER) num programa regular de treino aeróbico durante a gravidez. O exercício traz inúmeros benefícios para as grávidas: melhora a recuperação do parto, aumenta a função antioxidante, previne diabetes gestacional, reduz a incidência de depressão, reduz dores, melhora circulação, previne e trata diástase, etc. Mas hoje em dia continua ainda a ser um tabu, com o medo que possa fazer mal à mãe e à criança. Aliás, o principal motivo para as grávidas não fazerem exercício durante a gravidez é por acharem que faz mal ao bebé.
Um estudo realizado por Meah et al. (2021) feito a 15 mulheres grávidas e 15 não grávidas, comparou as respostas cardiovasculares nestes dois grupos. Os resultados foram débito cardíaco de repouso, frequência cardíaca e volume sistólico maiores nas grávidas e nenhuma diferença na pressão arterial. Em relação ao exercício não foram encontrados efeitos colaterais em nenhuma grávida, além de não haver qualquer diferença nas alterações entre mulheres grávidas e não grávidas.
Este estudo não só comprova que é seguro fazer exercício físico durante a gravidez, como também aconselha a ser realizado, sem nunca esquecer que o treino para grávidas exige conhecimentos específicos e adaptações específicas de alguns exercícios.
Para tal deve sempre treinar respeitando a individualidade e, de preferência, com a supervisão de um profissional credenciado.
Bons Treinos
Exercícios Físico será um aliado da Fibromialgia?
A fibromialgia (FM) atinge entre 2% a 8% da população, em particular as mulheres. É uma doença crónica, silenciosa, que diminui imenso a qualidade de vida.
A fibromialgia (FM) é caracterizada por um aumento da sensibilidade à dor, por uma dor persistente e generalizada por todo o corpo sem que haja um motivo para isso. Outros sintomas são fadiga generalizada, ansiedade, depressão, perda de energia para realizar ações do dia a dia, perturbações do sono etc.
Será o exercício físico um aliado desta doença crónica silenciosa?
O objetivo do estudo de Anette Larsson, et al, 2015 foi examinar os efeitos de um programa de exercícios de resistência progressiva na força muscular, estado de saúde e intensidade da dor atual em mulheres com FM.
Os resultados indicam que “o exercício resistido progressivo, centrado na pessoa, mostrou-se um modo viável de exercício para mulheres com FM, melhorando a força muscular, o estado de saúde e a intensidade da dor atual quando avaliado imediatamente após a intervenção. Outros estudos publicados no PUBMED apoiam o treino aeróbico e de força para melhorar a aptidão física e a função, reduzir os sintomas da fibromialgia e melhorar a qualidade de vida.
O exercício físico é um aliado importante na gestão da dor e na melhoria da qualidade de vida em pessoas com fibromialgia.
Relembro que deve sempre treinar respeitando a individualidade e, de preferência, com a supervisão de um profissional credenciado.
Bons Treinos
Exercício físico após vacinação de covid
Será que o exercício físico influencia negativamente o efeito de uma vacina?
Qual o profissional de Desporto que já ouviu, fui dar a vacina é melhor não treinar por uns dias.
Segundo um estudo recém-publicado por Marian L Kohut, et al (2022), que foi investigar os efeitos do exercício físico após a toma da vacina da gripe sazonal e da vacina da Covid-19, os participantes pedalaram uma bicicleta ergométrica ou fizeram uma caminhada rápida de uma hora e meia após receberem a vacina e concluíram que foram produzidos mais anticorpos nas quatro semanas seguintes em comparação com os participantes que se sentaram ou que continuaram com a sua rotina diária após a vacina.
Os investigadores disseram “que as descobertas do estudo podem beneficiar diretamente pessoas com uma variedade de níveis de condicionamento físico. Quase metade dos participantes da experiência tinham um IMC na categoria sobrepeso ou obesidade. Durante 90 minutos de exercício, eles mantiveram um ritmo que manteve a frequência cardíaca em torno de 120 a 140 batimentos por minuto, em vez da distância.
Em relação ao motivo pelo qual o exercício prolongado de intensidade leve a moderada pode melhorar a resposta imunológica do corpo, Kohut disse que pode haver várias razões: “Trabalhar fora aumenta o fluxo sanguíneo e linfático, o que ajuda a circular as células do sistema imunológico. À medida que essas células se movem pelo corpo, é mais provável que detetem algo estranho”.
Será que o ideal será, na próxima vacina que levar, ir logo fazer exercício? Já sabemos que isso importa, mas o mais importante é fazer sempre exercício físico, não só para atingir os seus objetivos (sejam eles quais forem) mas para ser mais saudável.
Relembro que deve sempre treinar respeitando a individualidade e, de preferência, com a supervisão de um profissional credenciado.
Bons Treinos
HIIT VS TREINO AEROBIO
Qual o treino que beneficia mais a Saúde: HIIT ou Treino Aeróbio de Intensidade Moderada
Um estudo realizado por Fernando Gripp at, al (2021) em 22 indivíduos, investigou a saúde cardio metabólica de indivíduos com sobrepeso / obesos não treinados, em resposta a 8 semanas de HIIT (treino intervalado de Alta Intensidade) e Treino Aeróbio de Intensidade moderada (MCIT).
O treino de HIIT melhorou oito indicadores de saúde cardiometabólica (VO2max, IMC, gordura corporal, gordura visceral, pressão arterial sistólica, colesterol total, glicose em jejum e triglicerideos – p <0,05) enquanto MICT apenas três (VO2max, IMC e gordura visceral – p <0,05 ). Após 4 semanas sem treino, observou-se que quatro adaptações positivas do HIIT foram afetadas negativamente (VO2max, gordura visceral, pressão arterial sistólica e colesterol total – p <0,05) e três no grupo MICT (VO2max, IMC e gordura visceral, p <0,05).
O estudo concluiu que em oito semanas de HIIT realizadas em ambiente real promoveram um maior número de adaptações positivas na saúde cardiometabólica de indivíduos com sobrepeso / obesidade em comparação ao MICT. A maioria dos efeitos positivos do protocolo HIIT também foi considerada mais duradoura e mantida após a suspensão da corrida intervalada de alta intensidade por 4 semanas. Por outro lado, todos os efeitos positivos dos protocolos MICT foram revertidos após o término dos treinos.
O estudo demonstra que o treino HIIT tem mais benefícios não só durante a sua realização, mas também que os seus efeitos positivos são mais duradouros, quando os treinos são suspensos.
Relembro que deve sempre treinar respeitando a individualidade e, de preferência, com a supervisão de um profissional credenciado. Bons Treinos