Como fazer um bom aquecimento

Um aquecimento adequado diminuiu os riscos de lesões, aumenta o desempenho e não atrasa o progresso do treino. Existem quatro aspetos que devemos ter em conta no aquecimento antes de tocar num peso, numa máquina ou em qualquer outro objeto para treinar.

Esses 4 aspetos são:

Mobilidade Dinâmica; é a capacidade do corpo se deslocar em múltiplas direções com segurança. A mobilidade dinâmica aumenta suavemente a amplitude dos movimentos e pode reduzir a possibilidade de lesão. Lesões causadas por falta de mobilidade articular podem-no impedir de treinar por longos períodos de tempo. Experimente movimentos dinâmicos, como movimentos circulares, frontais, etc., dos braços, movimentos em vários planos das pernas, opte também por movimentos que não executa no dia-a-dia.

Preparação Especifica:Se já sabe de ante mão qual o tipo de treino que vai fazer, e quais os músculos que vai trabalhar mais deve ativá-los no aquecimento de forma a aumentar o fluxo sanguíneo e a temperatura nesses músculos para os tornar mais flexíveis e menos tensos.

Consciência corporal;Aproveitar o aquecimento para aumentar a nossa proprioceção corporal, ou seja controlar o nosso corpo. A melhor forma de podermos trabalhar a consciência corporal é desafiando o nosso corpo com exercícios para desenvolver as nossas capacidades motoras coordenativas, (equilíbrio, coordenação, reação, orientação, etc.)

Integrar todos os aspetos anteriores:Integrar todos as dicas anteriores de forma a prepararmos o nosso corpo da melhor forma para o exercício que se avizinha, é a melhor forma para obtermos melhores resultados e evitarmos lesões. Pode, por exemplo, realizar movimentos articulares de acordo com os músculos onde o treino vai incidir mais, alongamentos dinâmicos de forma a aumentar o fluxo sanguíneo nos músculos onde o treino vai incidir mais, exercícios dinâmico e com impacto caso seja esse o foco do treino.

O mais importante é integrar o aquecimento como parte integrante do treino e não o fazer só por fazer.

Texto de João Martins

Sabia que …

Estudo relaciona falta de sono e obesidade infantil

Um estudo* realizado pela Harvard Medical School, nos Estados Unidos e divulgado em 2014, relacionou a privação de sono com a obesidade infantil. O estudo demonstrou predomínio de obesidade 2,6 vezes maior entre as crianças que dormem menos do que o recomendado para sua idade

Os cientistas consideraram que doze horas diárias É o mínimo que as crianças de seis meses a dois anos de idade devem dormir; mínimo de dez horas para três e quatro anos; e mínimo de nove horas para cinco a sete anos.

A explicação para o resultado seria a influência do sono nas hormonas que controlam a fome e a saciedade, as más escolhas de alimentos para matar a fome (causada pela privação do sono) ou rotinas domésticas que diminuem a vontade de dormir e aumentam o consumo de comida. Sono insuficiente pode também oferecer mais “oportunidades” para comer, especialmente se o tempo é gasto em atividades sedentárias, como assistir TV.

Os médicos pediatras podem ensinar aos pais e aos filhos maneiras para que as crianças tenham uma melhor noite de sono, incluindo determinar o horário de dormir, limitar o consumo de alimentos com cafeína no fim do dia e cortar distrações tecnológicas na cama”.

Crie hábitos saudáveis aos seus filhos desde pequeninos.

Texto de João Martins

 *http://pediatrics.aappublications.org/content/early/2014/05/14/peds.2013-3065.full.pdf+html

Grande Reportagem SIC, somos o que comemos

Grande Reportagem Interactiva “Somos o que comemos “

As mensagens e factos mais importantes desta excelente reportagem :

  • Adolescentes apresentam doenças de adultos – diabetes e colesterol elevado;
  • Uma criança de 10 meses pesava 21 kilos
  • A maior parte dos cancros são associados a má alimentação, entre outras doenças tais como, Diabetes tipo II, hipertensão arterial, aumento colesterol e aumento ácido úrico;
  • Crianças de 2 e 3 anos já comem doces todos dias;
  • Alimentação inadequada retira mais anos de vida saudável que o tabaco e as drogas;
  • As células gordas (adipocitos) que ganhamos em excesso na infância nunca mais perdemos;
  • Mãe diz “não vou jogar as fotos dele fora (como ele queria), para o meu filho se lembrar de como era em criança, para ele não fazer aos filhos dele o que eu fiz a ele”;
  • Há sempre tempo para reverter o processo;
  • Não se pode dissociar o exercício da alimentação;
  • Dois irmãos gémeos, comem praticamente o mesmo, mas um faz exercício e o outro não, o que faz exercício perdeu mais 15kg que o irmão que não faz. O irmão que não faz exercício diz “mas ele come mais vezes que eu” ;
  • Há transmissão da obesidade e adiposidade da mãe para o filho;
  • Houve uma redução da carga horário da disciplina de Educação fisica, e a disciplina deixou de contar para e média final de ano. Médico diz ” autentico desastre como estratégia de promoção da saúde” ;

Mais uma vez, parabéns a SIC pela grande reportagem. #somosoquecomemos

Texto João Martins

Artigos relacionados Porque estamos a engordar? Parte I | Porque estamos a engordar? Parte II

Tipos de gordura

Gordura não é apenas um lugar onde o nosso corpo despeja as calorias a mais que ingerimos. A gordura é um órgão (sim um órgão), que influencia o nosso organismo com a mesma preponderância que muitos órgãos.

Todas as pessoas têm gordura, até mesmo o Cristiano Ronaldo, pois nós necessitamos de gordura para sobreviver. O importante é perceber a diferença dos vários tipos de gordura, e mantê-los equilibrados com dieta e exercício físico.

Vamos ver os Tipos de gorduras que existem no nosso corpo e como elas influenciam o nosso organismo:

Gordura subcutânea; Esta gordura pode estar em qualquer lado e não apenas na nossa barriga e anca, mas também nos braços, pernas e até no rosto. Esta gordura armazena energia, gera a “adiponectina” uma hormona proteica que ajuda a regular a produção de insulina. Quanto mais gordos somos, menos adiponectina produzimos logo, o nosso corpo tem dificuldade em regular a insulina, aumentando o risco de doenças cardíacas e diabetes.

Artigo relacionado O porque da barriga não diminuir

Gordura Visceral; Situa-se na nossa barriga junto aos órgãos, preenchendo o espaço entre eles. A gordura visceral segrega proteínas inflamatórias (citocinas) que afetam a produção de insulina e aumentam a inflamação por todo o corpo, aumentando o risco de desenvolver diabetes tipo 2 e doenças cardíacas. Para eliminar esta gordura é essencial uma dieta equilibrada, ingerindo proteína durante o dia, controlando a ingestão de hidratos de carbono e de gorduras. É também essencial praticar exercício físico

Gordura castanha (considerada “gordura boa”); Existe principalmente à volta do pescoço, clavícula e toráx. Durante muitos anos os investigadores pensavam que ela estava principalmente nas crianças para AS manter quentes e que desaparecia gradualmente durante a infância. Um grupo de investigadores da Universidade de Harvard, liderado por Ronald Kahn, descobriu que este tecido adiposo castanho não só subsiste no adulto como continua funcional, o que, segundo os investigadores abre uma via potencial no combate à obesidade. Mas os investigadores observaram também que este tipo de gordura identificada nos adultos se mostrava mais ativa no Inverno, quando está mais frio, mantendo a sua função de queimar calorias para produzir calor. Este tipo de gordura “boa” também era mais frequente nos adultos magros com taxas normais de glucose no sangue.

Nem toda a gordura é má, é necessário distinguir os vários tipos de gordura. Devemos equilibrar a gordura no nosso corpo, e para isso é essencial uma dieta equilibrada e exercício físico.

Faça já a sua avaliação física/corporal e saiba qual a gordura predominante no seu corpo.

Texto de João Martins

Sabia Que …

O sedentarismo mata 2 vezes mais que a obesidade?

O número de mortes relacionadas com o sedentarismo é duas vezes maior do que as ligadas à obesidade, de acordo com uma pesquisa da Universidade de Cambrigde, na Inglaterra, publicada no American Journal of Clinical Nutrition.

O estudo constatou ainda que caminhar 20 minutos por dia pode reduzir a mortalidade em pessoas com menos de 65 anos, uma vez que diminui o risco de desenvolvimento de doenças do coração e cancro.

De acordo com os autores 337.000 das 9.2 milhões de mortes na Europa foram atribuídas à obesidade e o dobro desse número, 676.000, ao sedentarismo.

“Um pouco de atividade física diária já beneficia a saúde. A prática de exercícios físicos deve ser uma parte importante da nossa vida diária”, diz Ulf Ekelund, coautor do estudo e investigador  da Universidade de Cambridge.

Texto João Martins

Artigos Relacionados  33% das crianças têm excesso de peso, das quais 16.8% são obesas. | 42% dos pais consideram os filhs saudáveis , mesmo quando estes tem excesso de peso.

Quer deixar de beber refrigerantes mas não consegue?

Os refrigerantes não são bons para nós mas, ao mesmo tempo, é difícil resistir-lhes. Têm um sabor doce são energéticos, e utilizamo-los muitas vezes para saciar a nossa sede. Um dos grandes problemas dos refrigerantes é que quanto mais bebemos mais perigoso se torna o seu hábito.

Um dos maiores problemas dos refrigerantes é as calorias que vêm praticamente da adição de açúcar, e a reduzida quantidade de vitaminas e minerais, ou seja, praticamente estamos a beber água com açúcar.

Depois há quem diga, “mas as bebidas diet não têm quase nenhumas calorias e açúcar”, é verdade que têm poucas calorias mas têm outros substitutos que fazem igualmente mal, e provocam riscos à saúde como cáries, desgaste ósseo, diabetes e doenças cardíacas.

Artigo relacionado Bebidas diet não têm calorias, mas têm outros efeitos

Algumas dicas para ajudar a deixar de beber refrigerantes:

Retirar os refrigerantes gradualmente do seu dia-a-dia. Por exemplo, se beber refrigerantes 2 ou 3 vezes por dia, reduza para uma vez por dia, passados 15 dias reduza para 3 refrigerantes por semana e, por Último, um refrigerante por semana. Assim vai-se ajustando gradualmente, o que deve provocar uma mudança real e sustentável.

Mistura água aos seus refrigerantes. Fará com que beba menos refrigerante (ou seja só bebe metade do refrigerante) e o resto é agua: com esta sugestão poderá ficar mais hidratado, a água corta a doçura do refrigerante, altera-lhe o que pode modificar o seu paladar, fazendo-o ficar com menos necessidade de ingerir coisas doces.

comece a controlar as suas calorias. 33cl de coca-cola contem 140 kcal, se beber uma só por dia, num mês são 4200Kcal. O download de uma app de contagem de calorias pode ajudá-lo a perceber a quantidade de calorias que ingere só através da ingestão de refrigerantes.

Alternar o refrigerante com chá sem açúcar. O chá de infusão é “água com sabor” tem os benefícios da água e os fitoquímicos do chá que trazem reais benefícios para a saúde.

Beba um copo de água antes de beber o refrigerante. Quando tiver vontade de beber um refrigerante encha um copo com água gelada e beba a água toda. Muitas vezes as pessoas bebem refrigerantes só porque não têm nada para fazer ou porque têm sede e o copo de água pode ser suficiente para suprir essa necessidade.

Lembre-se os refrigerantes fazem mal à nossa saúde, deixar de bebê-los é investir na nossa saúde.

Texto de João Martins