Durante o Inverno é mais difícil manter o peso

O inverno e o frio chegaram e normalmente o aumento de peso vem junto.

Segundo Lawrence J. Cheskin, MD, fundador e diretor do Johns Hopkins Weight Management Center, alguns estudos comprovam que o aumento de peso nesta época varia de pessoa para pessoa, mas a média fica-se entre os 5 a 7 quilos de ganho de peso.

A boa notícia é que o escuro e o frio não são os responsáveis por esse aumento, mas sim nós. Normalmente, no Inverno, as pessoas sentem mais fome (ou apetite), e têm menos motivação para treinar. Também usam mais roupa , o que disfarça mais o excesso de gordura.

Durante o inverno o nosso corpo gasta mais energia pois tem que o manter quente (aumento de cerca de 10 a 15% do gasto calórico). Então porque aumentamos de peso se gastamos mais energia? Devido às nossas escolhas alimentares, optamos no inverno, normalmente, por comidas mais gordurosas e com mais açúcar.

Algumas dicas para não aumentar de peso no Inverno :

  • Consuma alimentos ricos em fibras, proteína e hidratos carbono complexos (pão/tostas integrais, arroz, massa integral, leguminosas), pois vão manter a saciedade e ajudar a aumentar os níveis de serotonina;
  • Consuma alimentos ricos em ómega3 como nozes, peixes gordos, sementes de chia, linhaça, que ajudam a combater estados depressivos (aparecem muito devido à pouca luz do sol, que reduz a produção de serotonina).
  • Aumente a prática de exercício físico (caminhar, correr, andar de bicicleta, etc.). Fazer exercício físico no inverno é a chave para manter o peso durante esta estação do ano.
  • Tenha sempre um copo de água ou chá à mão. Um estudo diz que 75% dos norte americanos  confundem desidratação com fome. A pouca ingestão de água pode levar a problemas de saúde tais como dor nas articulações e ganho de peso, a dores de cabeça, úlceras, hipertensão arterial e doença renal.
  • Modere o consumo de bebidas alcoólicas. Lembre-se que elas são fontes de calorias vazias, ou seja, fornecem calorias ao seu organismo sem nenhum nutriente.
  • Fracione a sua alimentação: alimente-se a cada 3 horas de forma moderada (consumindo quantidades pequenas). Nos lanches, nunca esquecer de incluir proteína, pelo menos 10gr.
  • Beba muita água, mesmo que não tenha sede.
  • Nunca vá para uma festa com fome; antes da festa coma frutas, ou vegetais ricos em fibra, porque assim vai conseguir reduzir o seu desejo por comida. Os estudos sugerem que quando comemos fora de casa podemos ingerir 40% mais calorias do que de outra forma.

Devemos ter uma alimentação equilibrada e praticar atividade física todo o ano, e não só perto do verão quando as roupas destapam mais o nosso corpo.

Seja Saudável o ano todo, o seu corpo agradece.

Texto de João Martins

Sabia Que …

Sabia que os pratos nos últimos 10 anos aumentaram de tamanho 33%.

Pratos pequenos ajudam a comer menos, pois preenche-se com menos comida e ter à frente um prato cheio contribui para a saciedade, e consome-se menos. Se utilizar um prato de sobremesa para comer pode reduzir até 25% da quantidade de comida ingerida.

Uma dica: Se quer manter ou perder peso, coma em pratos mais pequenos como por exemplo os de sobremesa, a sensação de prato cheio vai sacia-lo.

Texto João Martins

Diferença entre apetite e fome.

Algumas pessoas confundem fome com vontade de comer, ou seja, uma coisa é ter apetite, outra é ter fome.

As pessoas comem por duas razões fome e apetite. Na verdade fome e apetite são dois processos completamente diferentes, fome é a necessidade de comer, não pode ser controlado, é instintivo. O nosso corpo avisa-nos que temos pouca energia e que necessitamos de comer para obter essa energia. A fome protege o nosso corpo de esgotar as reservas de energia.

Apetite é o desejo por comida, é um esforço entre a sua barriga e o seu cérebro, quando olhamos para um bolo, um doce, ou uma comida deliciosa, nos salivamos, quase que sentimos o sabor da comida, até só o pensar em determinados alimentos pode provocar estes efeitos. Mas ao contrário da fome, o apetite pode ser ignorado, o apetite é muito influenciado pelo cérebro, é um comportamento aprendido, e nos podemos aprender a controlar o nosso apetite.

A grande diferença entre apetite e fome é, vou comer um cachorro (isso é fome), mas depois tenho vontade de comer mais um ou dois (isso é apetite), ou seja, o meu corpo não necessita de mais energia, mas eu quero comer mais.

Os sinais mais claros de que o seu corpo quer comida, agora, são as reações físicas tais como dor de cabeça, estômago “rabujento”, e falta de energia. Apetite são reacções “mentais “/emocionais, descritas anteriormente.

Algumas dicas para manter os níveis de apetite baixos :

Comer 3 em 3 horas; evita ficar com fome, e ajuda a ter opções mais saudáveis.

Comer devagar; O nosso corpo demora 20m para reconhecer que estamos cheios.

Comer alimentos volumosos; Alimentos com muita água, proteína e fibras (legumes, frutas, cereais integrais) ajudam a encher o estomago.

Não se prive daquilo que gosta; Se alguns alimentos que gosta não são muito saudáveis, ou são muito calóricos, coma em pequenas quantidades. Privar-se daquilo que gosta aumenta o apetite. Equilibre a sua dieta, aumento o gasto energético para poder comer poucas quantidades daquilo que gosta.

Faça exercício; o exercício altera os níveis hormonais do seu corpo de uma forma que suprime temporariamente o apetite.

Durma o suficiente ;A falta de sono reduz nível de leptina no seu corpo, logo faz com tenha mais fome.

Saber a diferença entre a fome e apetite é metade da batalha quando se trata de perda de peso. Sintonize-se com seu corpo antes de começar a comer e questione-se se está realmente com fome.

Texto de João Martins

Bebidas diet não têm calorias, mas têm outros efeitos.

Hoje em dia quando se pensa em perder peso, pensa-se logo em bebidas diet, ou 0 calorias, ou 0 por cento de açúcar, etc. .

Será que é uma boa opção? Será que as calorias que não são ingeridas, compensam os malefícios que esse tipo de bebidas provoca?

Os adoçantes alteram a forma como o nosso organismo reage à presença do açúcar no sangue. Quando ingerimos açúcar o nosso organismo aciona um mecanismo de libertação de hormonas (insulina) que vão transformar esse açúcar em energia. O problema com os adoçantes é que o mecanismo é acionado mas não há açúcar. Como o nosso organismo não encontra açúcar no sangue, a reação dele é enviar sinal ao cérebro a pedir açúcar. Outro problema que pode acontecer, e é o que provoca piores consequências (diabetes tipo II), é em vez do mecanismo de transformação de açúcar em energia pedir mais açúcar ao cérebro, ele deteta a situação como falso alarme e reduz a produção de insulina. Como resultado, quando ingerirmos novamente açúcar (hidratos de carbono) o corpo não produz quantidade suficiente de insulina para transformar o açúcar em energia, há um excesso de açúcar no sangue, e é nesse momento a pessoa está oficialmente com diabetes.

Um estudo da “American Diabetes Association” confirmou que o consumo de refrigerantes dietéticos diariamente está associado a riscos significativos de maior incidência de diabetes tipo 2 e componentes do síndrome metabolico (é um termo médico para designar o conjunto de fatores de risco fortemente relacionados com o desenvolvimento de doenças cardíacas, acidente vascular cerebral (AVC), de apneia do sono).

A universidade do “Texas Healt Science Center in San Antonio”, descobriu que as pessoas que bebem refrigerantes diet ficam mais propensas a ganhar peso do que a perdê-lo. O mesmo estudo diz que, em média, os participantes do estudo, 65% tem mais probabilidade de ter excesso de peso nos próximos 7 a 8 anos, e 41% mais propensos a se tornarem obesos.

Outros estudos também comprovam que as bebidas dietéticas causam problemas dentários e problemas hepáticos devido à sua acidez ( PH 3.2).

Se é daquelas pessoas que bebe bebidas dietéticas para emagrecer ou controlar o peso, pode comprovar com este artigo que, essas bebidas, em nada contribuem para a perda de peso, e os efeitos secundários prejudicam a saúde.

Texto de João Martins

Sabia Que …

Os portugueses gastaram em medicamentos e suplementos para emagrecer quase três milhões de euros no primeiro trimestre deste ano,  segundo um estudo divulgado pelo Jornal de Notícias.

Em 2013, as vendas ultrapassaram os 14 milhões de euros. No entanto, apesar de, no primeiro trimestre do ano, os suplementos alimentares terem rendido 2,1 milhões de euros, a verdade é que sofreram uma queda de 27% face ao período homólogo do ano anterior. Esta tendência, de acordo com o estudo, já se vinha sentido de anos anteriores.

Nos primeiros três meses deste ano, venderam-se 95 mil unidades de produtos para perda de peso em farmácias e parafarmácias, apurou o JN junto da consultora IMS Health, que não contabiliza os dados das ervanárias.

Na minha opinião, se realmente quer perder peso opte por mudar os seus hábitos de vida, tente torná-los mais saudáveis e opte por um estilo de vida mais saudável. Adapte a sua alimentação aos seus objectivos e realize exercício físico. Estas são as primeiras atitudes e acções que deve tomar. Caso queira utilizar suplementos e produtos que ajudem no processo, acelerem o processo de perda de peso, ou queira optimizar a sua nutrição,  tenha cuidado com as opções que toma, informe-se antes sobre os produtos, e aconselho a pedir opinião a especialista.

Texto retirado do Site Jornal de Notícias