DE QUEM A CULPA DE EU NÃO CONSEGUIR PERDER PESO?
Vários estudos estimam que cerca de 40% da população está a tentar perder peso. Destes 40% de pessoas que tentam perder peso, apenas 20% conseguiram fazê-lo ao final de um ano. E, destes 20%, ao final de 5 anos apenas 19% conseguiram manter 10% de redução do peso corporal. Ou seja, apenas 5% da população é bem sucedida.
Sabia que cerca de 75 a 88% das pessoas dizem comer 30% menos calorias do que realmente comem (mais frequente em pessoas obesas)? Quando as pessoas fazem dieta, a diferença entre o que comem e o que acham que comem é ainda maior. E quanto mais restritiva a dieta, maior a diferença.
A manutenção da perda de peso a longo prazo é uma meta importante, mas muitas vezes difícil. As evidências desta revisão e de outras citadas na literatura mostram que a continuação da terapia com um profissional de saúde (personal trainer, nutricionista, e/ou ambos) é essencial para o sucesso da manutenção da perda de peso. Para apoiar a manutenção da perda de peso, as interações profissional de saúde/cliente devem incluir uma discussão sobre os objetivos do cliente, o fenômeno da recuperação do peso, pontos de decisão no comportamento de autocuidado e busca de ajuda e concluir com conselhos sobre auto-monitoramento, dieta e exercícios.
Todos sabem (por experiência própria ou por conhecimento por outras pessoas) que perder peso é muito difícil e requer muita força de vontade, mas um acompanhamento por um profissional de saúde formado é essencial. Como tal, se faz parte dessas pessoas que querem perder peso mas não conseguem sozinhos, não hesite, contacte-me, porque formação, experiência e casos de sucesso não faltam.
Seja saudável, a sua saúde é a sua maior riqueza.
Estudos, Br J Nutr.2007 Jun;97 ; J Am Diet Assoc.2006 Oct
DIETA VEGAN VS DIETA OMNIVORA EM ATLETAS
Uma “Dieta Vegan” em Atletas necessita de mais cuidados do que uma “Dieta Omnívora” em Atletas?
Em geral, as dietas vegan tendem a ter menos calorias, proteínas, gordura, vitamina B12, gorduras n-3, cálcio e iodo do que dietas onívoras, embora sendo simultaneamente maior em carboidratos, fibras, micronutrientes, fitoquímicos e antioxidantes. Alcançar uma alta ingestão de energia é difícil em alguns casos, devido aos alimentos vegetais promoverem a saciedade. Problemas como a digestibilidade e absorção de nutrientes como proteínas, cálcio, ferro e zinco podem ser um problema também, o que significa que os atletas podem precisar consumir maiores quantidades desses alimentos em comparação com onívoros e outros vegetarianos. No entanto, através da seleção estratégica e gestão de escolhas alimentares, e com atenção especial para a conquista de recomendações de energia, macro e micronutrientes, junto com a suplementação adequada, uma dieta vegan pode alcançar as necessidades da maioria dos atletas de forma satisfatória. A suplementação com creatina e β-alanina pode oferecer efeitos de melhoria de desempenho aumentados em veganos, que experimentam baixos níveis pré-existentes dessas substâncias, e mais pesquisas são necessárias para investigar os efeitos de melhoria de desempenho dessas substâncias em populações veganas. Para alguns, uma dieta vegan é a manifestação de crenças éticas importantes e requer diligência para mantê-la.
Independentemente das crenças ou da opção pelo tipo de dieta temos que ter atenção sempre as escolhas alimentares, no caso dos Vegan Atletas, a suplementação é essencial, a ingestão calórica é uma das grandes dificuldades bem como a digestibilidade e absorção de nutrientes. É impossível atingir grandes resultados com dietas vegan, não, mas é preciso ser muito disciplinado na gestão da sua nutrição e alimentação caso contrário, a saúde e o desempenho podem ser prejudicados a longo prazo.
Dieta alcalina
É possível alcalinizar o organismo com a alimentação ou suplementos? Não
A dieta alcalina é uma má dieta? Não…
É uma dieta semi-vegetariana e existem várias vantagens em aderir a uma dieta mais rica em legumes e frutas. No entanto, toda a teoria ácido-base que sustenta esta dieta tem muito poucas evidências que a suportem. E não, não cura cancro. E não, não trata doenças, salvo raras exceções.
A base teórica é simples: os alimentos têm influência no pH do organismo. Uma dieta com alimentos alcalinos será mais saudável, já que um “corpo ácido” será mais suscetível ao aparecimento de uma série de doenças.
De uma forma mais “científica”, o tipo de cinza que os alimentos produzem após a sua combustão determina se são ácidos ou alcalinos. Os alimentos que produzem cinzas alcalinas, ricas em cálcio, sódio, potássio e magnésio fazem bem à saúde. Alimentos ricos em cinzas ácidas, ricas em cloro, fosfato e enxofre fazem mal à saúde.
Vegetais e frutas, com algumas exceções como as ameixas e o mirtilos, produzem cinzas alcalinas. De forma surpreendente, alguns alimentos ácidos como os citrinos também produzem cinzas alcalinas. A carne, peixe, ovos, queijo e grãos produzem cinzas ácidas. As gorduras puras e os açúcares são neutros, já que não contêm proteínas nem minerais. Ou seja, isto faz com que a dieta alcalina seja bastante semelhante à dieta vegetariana.
Questões pertinentes sobre esta dieta
- É possível alcalinizar o organismo com a alimentação?
Não, os alimentos não conseguem influenciar o pH do sangue, dos tecidos ou das células. O nosso corpo deve permanecer numa faixa de pH saudável –entre os 7.35 e os 7.45. Caso isso não ocorra, entramos em acidose ou alcalose, o que é prejudicial ao funcionamento do organismo.
- A dieta alcalina trata o cancro?
Como já falamos anteriormente, não é possível alterar o pH do organismo. Nem mesmo uma dieta vegetariana tem esse efeito. Além disso, não é o ambiente ácido que causa o cancro…é o cancro que causa o ambiente ácido.
- A dieta alcalina é boa para a Osteoporose?
Não há evidências de estudos de qualidade superior que o aumento da carga ácida da dieta promova a perda mineral óssea ou a osteoporose. As alterações do cálcio na urina não representam com precisão o equilíbrio de cálcio. A promoção da “dieta alcalina” para evitar a perda de cálcio não é justificada.
Eu costumo dizer: não procure dietas milagrosas nem produtos milagrosos, opte por uma dieta saudável, equilibrada, pratique exercício físico e tenha uma vida saudável, assim conseguirá atingir os seus objetivos e ter uma vida mais saudável.
Artigo baseado no artigo Dieta alcalina mitos e factos do site scimed
João Martins
Todo o nosso corpo deve ser equilibrado
Todo o nosso corpo deve ser equilibrado, não devemos treinar mais um lado que outro, ou mais um musculo que outro, ou mais um membro que outro. O nosso corpo vai ser mais funcional, mais produtivo e o seu rendimento físico irá ser maior, quanto mais equilibrado ele for.
Nesta parte vamos falar da importância do equilíbrio muscular na parte superior do corpo
Parte superior do corpo :
O nosso dia a dia, coloca-nos com más posturas, principalmente pessoas que trabalham muito tempo sentadas, e com o tempo vai aumentando a cifose torácica, podendo mesmo causar dor e lesões. Exercitar a parte superior do nosso corpo, ajuda a reduzir dores, melhora a postura e diminuiu o risco de lesões.
Vários estudos comprovaram que o treino da parte superior do corpo (especialmente ombros e costas) ajudará a uma melhor circulação sanguínea e melhoria da flexibilidade.
Para mulheres que têm filhos ou que carregam muito peso, o treino da parte superior do corpo é essencial para evitar lesões e dores, e evitar tendinites e bursites
As mulheres têm menos massa muscular que os homens, e se esses músculos não forem trabalhados, a perda de massa muscular é ainda maior. Por isso, é importante um bom treino de musculação para a parte superior do corpo. E não se preocupem por ficar com músculos muito grandes, pois a quantidade da hormona testosterona (uma das hormonas responsável pelo crescimento muscular) é menor nas mulheres, principalmente nos membros superiores.
O treino postural da parte superior vai permitir melhor postura nos exercícios de pernas, por isso se dá preferência ao treino de pernas, saiba que o treino da parte superior do corpo irá aumentar a sua capacidade no treino de pernas, aumentando assim a intensidade do treino de pernas.
Todo o corpo deve ser equilibrado, em especial o parte superior.
Parte 2, equilíbrio nos membros inferiores
Texto João Martins
Alimentação pré e pós exercício.
As exigências nutricionais diferem de acordo com a duração do exercício e intensidade.
Antes de um treino devemos ingerir hidratos de carbono (cerca de 1g por Kg de peso) para “encher” as nossas reservas de energia (glicogénio), combinando com pequenas quantidades de proteína (0.20g de kg peso) para ajudar a proteger os músculos e reduzir a fadiga muscular após o treino. Deve conter poucas quantidades de gordura e fibra pois retardam a digestão, e precisamos de ter a digestão feita para realizar um bom treino.
Exemplo de um snack 1 a 2 horas antes: 1 peça de fruta + 1 iogurte magro, e flocos de cereais integrais.
Exemplo de um snack 30 minutos antes do treino : banana, ou outra peça de fruta.
O que você come após o treino é fundamental para otimizar o processo de recuperação (que basicamente começa na primeira meia hora após o treino) e garantir que o seu corpo tem todos os nutrientes, vitaminas e minerais de que necessita para se recuperar. Após o treino é essencial ingerir proteína para ajudar na construção muscular, é essencial ingerir hidratos de carbono para repor a energia gasta (repor as reservas de glicogénio) e repor os líquidos usados durante o exercício para regular a temperatura corporal, pressão arterial e transporte de nutrientes pelo corpo todo. A proporção de hidratos de carbono/proteína recomendada deve ser de 3:1.
Exemplo de uma alimentação após treino: Leite com cacau, ou aveia e frutas, ou fruta com iogurte
E quando o treino é de manhã cedo o que se deve comer
O pequeno-almoço deve ser tomado na primeira meia hora depois de te levantares. Depois de uma noite de jejum, recarregar o organismo vai acelerar o metabolismo e aumentar o rendimento cognitivo, ou seja, aumentar a concentração e a rapidez de raciocínio.
É essencial fazer uma refeição leve para evitar a quebra glicémica. O ideal é tomar um pequeno-almoço que inclua hidratos de carbono simples, alguma proteína e pouca gordura. Se o treino for um treino mais cardiovascular (corrida, ou treinos com mais de 1 hora) deve optar por hidratos de carbono mais complexos (aveia, cereais integrais, fruta) para irem fornecendo energia durante o treino. Se for um treino de uma hora ou menos deve optar por hidratos de carbono simples (por exemplo fruta). Deve evitar alimentos com muita gordura e fibra, pois como demoram muito tempo a ser digeridos pode sentir-se muito cheio durante o treino
Alguns exemplos: Iogurte e uma banana (ou outra peça de fruta), um iogurte e alguns frutos secos (poucos), uma peça de fruta com alguns frutos secos (poucos).
Lembre-se, o mais importante é comer algo antes de treinar, mesmo que o treino seja muito cedo, para não sentir fraqueza no treino.
Texto de João Martins
Algumas dicas que ajudam reduzir o perímetro abdominal
O tamanho da barriga preocupa todas as pessoas. Existem dois tipos de gorduras que podem influenciar o tamanho da barriga, gordura visceral e gordura subcutâneas (saiba mais). O local onde a gordura é depositada, varia de pessoa para pessoa e é influenciada por sexo, idade, hormônas e genética. Portanto, quando o peso aumenta, a gordura pode-se depositar em determinadas áreas com base nesses fatores. A gordura abdominal é particularmente difícil de se libertar e é ela que aumenta o risco para determinadas doenças crónicas, como a hipertensão arterial, diabetes e doenças cardiovasculares. Ao perder gordura abdominal, diminui também os fatores de risco para essas condições.
Outra informação importante a ter em conta é que é o excesso de calorias (não alimentos específicos), juntamente com quantidades insuficientes de atividade física, que provocam aumento do peso. Assim como não podemos determinar onde a gordura é depositada, não podemos perder a gordura em áreas específicas do corpo com base nos alimentos que comemos, ou nos exercícios que fazemos.
Algumas dicas que ajudam reduzir o perímetro abdominal
Sementes
Um estudo publicado no American Journal of Clinical Nutrition mostrou que seguir uma dieta de calorias de acordo com as suas necessidades e rica em sementes estava associada a uma diminuição da gordura abdominal. Isto porque as sementes são ricas em fibras e as fibras ajudam a regular a glicose no sangue. Alguns exemplos de sementes incluem: aveia, quinoa, sementes de girassol, chia, abobora, bulgur, etc.
Frutas e vegetais:
Uma dieta rica em frutas e vegetais ajuda a garantir a ingestão de nutrientes adequados ao mesmo tempo que diminui a densidade calórica de uma refeição, o que pode tornar mais fácil perder peso. Certifique-se que olha bem para os produtos coloridos, para o valor máximo de nutrientes e tem como objetivo preencher metade seu prato com vegetais sem amido para ajudar a equilibrar o resto da refeição. Alguns exemplos incluem: Espargos, brócolos, pepinos, rabanetes, saladas verdes, ver mais
Exercício Físico:
O exercício físico regular desempenha um papel importante na perda e manutenção do peso. A quantidade de exercício para perder com sucesso ou manter o seu peso pode variar, mas a maioria dos adultos deve esforçar-se por fazer no mínimo 150 minutos de exercício de intensidade moderada por semana para manter uma boa saúde.
Se quer perder a sua barriguinha, eu aconselho uma dieta bem equilibrada que inclua em abundância grãos integrais, frutas frescas e vegetais, juntamente com muito exercício físico regular. esta é a melhor maneira de reduzir a sua barriga e ter uma vida mais saudável.
Texto de João Martins
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