TREINAR COM PERSONAL TRAINER VS. TREINO SOZINHO
Um Estudo Comparativo de Resultados
A crença convencional de que o treino físico com um personal trainer (PT) pode ser mais eficaz para melhorar a aptidão física relacionada com a saúde do que o treino individual ganha destaque em discussões sobre exercício. No entanto, será que realmente obtemos resultados superiores ao treinar com um PT em comparação com o treino sozinho? Um estudo realizado por Storer, T. W., Dolezal (2014) explorou essa questão, fornecendo insights valiosos.
O estudo envolveu homens com idades entre os 30 e os 44 anos que eram membros de uma ginásio de fitness na Califórnia. Os participantes foram divididos em dois grupos: um grupo exercitou-se com a orientação de um PT, seguindo um programa de treino periodizado não linear (TREINADO, N = 17), enquanto o outro grupo seguiu um treino autodirigido (SELF, N = 17). Ambos os grupos treinaram três dias por semana ao longo de 12 semanas.
Os resultados revelaram diferenças significativas entre os dois grupos. O grupo TREINADO apresentou um aumento médio de 1,3 kg na massa corporal magra, em comparação com nenhuma alteração no grupo SELF. Além disso, o grupo TREINADO teve melhorias notáveis na força muscular numa repetição máxima (1RM), potência nas pernas (salto vertical) e capacidade aeróbica, todas superiores em comparação com o grupo SELF.
Este estudo é notável por demonstrar que num ambiente de ginásio, os participantes que treinam com a orientação de PT’s qualificados, que seguem protocolos de treino baseados em evidências, obtêm melhorias substanciais na massa magra e outras dimensões da aptidão em comparação com aqueles que conduzem o seu próprio treino. Portanto, os resultados sugerem que o treino com um PT pode levar a resultados mais positivos em termos de composição corporal, força muscular e capacidade aeróbica, ressaltando a importância de uma abordagem orientada por profissionais qualificados no campo do fitness.
TREINO RESISTÊNCIA MODERADA VERSUS HIIT. QUAL FOI MAIS EFICAZ NA OXIDAÇÃO DA GORDURA?
No estudo, Vaccari et al. (2020) foi feito um acompanhamento durante 4 meses, observou-se o metabolismo da gordura, função cardiorrespiratória e a respiração mitocondrial em adultos obesos. Nessa avaliação, que foi repetida 4 meses depois do estudo, a perda de peso foi idêntica entre grupos, mas o HITT foi mais eficaz a melhorar e a manter a captação de oxigénio e a oxidação de gordura. Outro aspeto interessante foi que a avaliação, após os 4 meses de estudo, no grupo do HIIT manteve os benefícios que obteve durante esses 4 meses.
O estudo conclui que “estes resultados podem ser relevantes para uma adequada prescrição de programas de treinamento destinados a otimizar a aptidão aeróbia em obesos”.