Dieta alcalina
É possível alcalinizar o organismo com a alimentação ou suplementos? Não
A dieta alcalina é uma má dieta? Não…
É uma dieta semi-vegetariana e existem várias vantagens em aderir a uma dieta mais rica em legumes e frutas. No entanto, toda a teoria ácido-base que sustenta esta dieta tem muito poucas evidências que a suportem. E não, não cura cancro. E não, não trata doenças, salvo raras exceções.
A base teórica é simples: os alimentos têm influência no pH do organismo. Uma dieta com alimentos alcalinos será mais saudável, já que um “corpo ácido” será mais suscetível ao aparecimento de uma série de doenças.
De uma forma mais “científica”, o tipo de cinza que os alimentos produzem após a sua combustão determina se são ácidos ou alcalinos. Os alimentos que produzem cinzas alcalinas, ricas em cálcio, sódio, potássio e magnésio fazem bem à saúde. Alimentos ricos em cinzas ácidas, ricas em cloro, fosfato e enxofre fazem mal à saúde.
Vegetais e frutas, com algumas exceções como as ameixas e o mirtilos, produzem cinzas alcalinas. De forma surpreendente, alguns alimentos ácidos como os citrinos também produzem cinzas alcalinas. A carne, peixe, ovos, queijo e grãos produzem cinzas ácidas. As gorduras puras e os açúcares são neutros, já que não contêm proteínas nem minerais. Ou seja, isto faz com que a dieta alcalina seja bastante semelhante à dieta vegetariana.
Questões pertinentes sobre esta dieta
- É possível alcalinizar o organismo com a alimentação?
Não, os alimentos não conseguem influenciar o pH do sangue, dos tecidos ou das células. O nosso corpo deve permanecer numa faixa de pH saudável –entre os 7.35 e os 7.45. Caso isso não ocorra, entramos em acidose ou alcalose, o que é prejudicial ao funcionamento do organismo.
- A dieta alcalina trata o cancro?
Como já falamos anteriormente, não é possível alterar o pH do organismo. Nem mesmo uma dieta vegetariana tem esse efeito. Além disso, não é o ambiente ácido que causa o cancro…é o cancro que causa o ambiente ácido.
- A dieta alcalina é boa para a Osteoporose?
Não há evidências de estudos de qualidade superior que o aumento da carga ácida da dieta promova a perda mineral óssea ou a osteoporose. As alterações do cálcio na urina não representam com precisão o equilíbrio de cálcio. A promoção da “dieta alcalina” para evitar a perda de cálcio não é justificada.
Eu costumo dizer: não procure dietas milagrosas nem produtos milagrosos, opte por uma dieta saudável, equilibrada, pratique exercício físico e tenha uma vida saudável, assim conseguirá atingir os seus objetivos e ter uma vida mais saudável.
Artigo baseado no artigo Dieta alcalina mitos e factos do site scimed
João Martins
Perder peso de forma rápida e drástica não resulta. Saiba porque?
Um estudo publicado no OBESITY realizado por investigafores do National Institutes of Health analisaram os concorrentes da oitava temporada do programa da temporada Biggest Loser Americano. Mediram o seu peso, gordura, metabolismo e hormonas tanto no final das 30 semanas no programa como seis anos depois, em 2015.
Em catorze participantes analisados, treze voltaram a engordar e quatro deles ganharam ainda mais peso do que quando entraram no programa. Segundo este estudo a principal causa é o metabolismo.
Investigadores têm vindo a analisar um fenómeno chamado “adaptação metabólica”. Enquanto perdemos peso a nossa taxa metabólica basal – energia utilizada para o corpo manter as funções básicas quando está em repouso – abranda. Então se o corpo está a gastar menos energia quando está em repouso, necessitamos de consumir menos calorias para manter o nosso peso. Os investigadores ainda não sabem porque é que isto acontece e não afecta toda a gente da mesma maneira.
O estudo do Biggest Loser mostrou que o metabolismo dos concorrentes ficou ainda mais lento. Os seus corpos só estavam a queimar cerca de 500 calorias diárias (o valor de uma refeição) a menos do que aquilo que era esperado do seu peso. E este efeito continuou mesmo quando estavam a voltar a engordar.
Para além do metabolismo, outra causa é a alteração de níveis de leptina no organismo. A leptina é a hormona responsável por regular a fome e por informar o cérebro sobre a quantidade de energia acumulada. Neste estudo, os investigadores notaram uma descida significativa desta hormona no sistema sanguíneo dos participantes. Ou seja, ao perder peso de forma drástica o corpo passa a libertar muito menos leptina e vai começar a ter a informação para aumentar o apetite. No final do programa a maioria dos concorrentes drenaram os níveis desta hormona, deixando-os com fome constantemente. Seis anos depois, só conseguiram recuperar 60% dos níveis que tinham antes do programa.
Ou Seja, perder peso de forma drástica e pouco saudável, interfere no teu organismo de uma forma que não há volta a dar. Ou seja, em vez de perderes peso, aumentas ainda mais o peso, e alteras o teu organismo para pior.
Como eu sempre digo, exercício fisico, estilo de vida saudável e boa alimentação são as melhores opções para perder peso.
Texto de João Martins
Retirado do Artigo da Revista Visão
Alimentação pré e pós exercício.
As exigências nutricionais diferem de acordo com a duração do exercício e intensidade.
Antes de um treino devemos ingerir hidratos de carbono (cerca de 1g por Kg de peso) para “encher” as nossas reservas de energia (glicogénio), combinando com pequenas quantidades de proteína (0.20g de kg peso) para ajudar a proteger os músculos e reduzir a fadiga muscular após o treino. Deve conter poucas quantidades de gordura e fibra pois retardam a digestão, e precisamos de ter a digestão feita para realizar um bom treino.
Exemplo de um snack 1 a 2 horas antes: 1 peça de fruta + 1 iogurte magro, e flocos de cereais integrais.
Exemplo de um snack 30 minutos antes do treino : banana, ou outra peça de fruta.
O que você come após o treino é fundamental para otimizar o processo de recuperação (que basicamente começa na primeira meia hora após o treino) e garantir que o seu corpo tem todos os nutrientes, vitaminas e minerais de que necessita para se recuperar. Após o treino é essencial ingerir proteína para ajudar na construção muscular, é essencial ingerir hidratos de carbono para repor a energia gasta (repor as reservas de glicogénio) e repor os líquidos usados durante o exercício para regular a temperatura corporal, pressão arterial e transporte de nutrientes pelo corpo todo. A proporção de hidratos de carbono/proteína recomendada deve ser de 3:1.
Exemplo de uma alimentação após treino: Leite com cacau, ou aveia e frutas, ou fruta com iogurte
E quando o treino é de manhã cedo o que se deve comer
O pequeno-almoço deve ser tomado na primeira meia hora depois de te levantares. Depois de uma noite de jejum, recarregar o organismo vai acelerar o metabolismo e aumentar o rendimento cognitivo, ou seja, aumentar a concentração e a rapidez de raciocínio.
É essencial fazer uma refeição leve para evitar a quebra glicémica. O ideal é tomar um pequeno-almoço que inclua hidratos de carbono simples, alguma proteína e pouca gordura. Se o treino for um treino mais cardiovascular (corrida, ou treinos com mais de 1 hora) deve optar por hidratos de carbono mais complexos (aveia, cereais integrais, fruta) para irem fornecendo energia durante o treino. Se for um treino de uma hora ou menos deve optar por hidratos de carbono simples (por exemplo fruta). Deve evitar alimentos com muita gordura e fibra, pois como demoram muito tempo a ser digeridos pode sentir-se muito cheio durante o treino
Alguns exemplos: Iogurte e uma banana (ou outra peça de fruta), um iogurte e alguns frutos secos (poucos), uma peça de fruta com alguns frutos secos (poucos).
Lembre-se, o mais importante é comer algo antes de treinar, mesmo que o treino seja muito cedo, para não sentir fraqueza no treino.
Texto de João Martins
Saiba quais são os maus hábitos responsáveis por 80% dos casos de cancro.
De acordo com um novo estudo, fumar, beber álcool, expor-se ao sol e à poluição estão entre as principais causas da maioria dos tumores malignos.
De acordo com o novo trabalho realizado por investigadores da Universidade Stony Brook, em Nova York, nos Estados Unidos, as mutações genéticas são responsáveis por, no máximo, 30% dos tumores (contrariando estudos antigos). Dessa forma, muitos casos seriam evitáveis se “eliminássemos” todos os fatores externos de risco.
Outras evidências utilizadas pelos cientistas vieram de estudos anteriores que demostraram que imigrantes provenientes de locais com baixa incidência de cancro, quando se mudavam para países com alta incidência da doença, acabavam desenvolvendo as mesmas taxas de ocorrência de tumores da população local. Isso salienta o fator ambiental em detrimento do biológico ou genético.
Por isso, seja o mais saudável possível e evite estes mau hábitos. Seja Saudável.
Texto de João Martins
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Cãibras, porque aparecem e o que fazer.
Cãibras quem não as tem, ou já teve. A solução, comer bananas. Será essa a solução correta?
Sempre se achou que as cãibras apareciam por desidratação e deficiências minerais (eletrólitos principalmente), mas muitos estudos efetuados demonstraram que, no final das provas, os atletas tinham níveis de eletrólitos idênticos e uns tinham cãibras e outros não. Às vezes, os problemas com cãibras estão correlacionados com estes fatores, mas não são estes fatores que provocam as cãibras, embora haja mais predisposição para pessoas com deficiências minerais terem cãibras.
Ou seja, ninguém sabe ao certo o porquê do aparecimento das cãibras. Mas a maior parte dos investigadores acredita que as cãibras são o resultado da fadiga muscular que provoca um colapso na comunicação entre o sistema nervoso central e o sistema muscular.
O que podemos fazer para evitar cãibras?
A resposta não é fácil nem consensual mas existem algumas recomendações para minimizar o risco das cãibras:
- Treinar de forma gradual, uma vez que a fadiga muscular desempenha um papel fundamental nas cãibras musculares. Aumente a intensidade do treino de forma gradual, bem como a duração e a frequência dos treinos;
- Ter em atenção também o descanso entre treinos para evitar a fadiga.
- Realizar alongamentos no final do treino, em especial nos músculos mais desgastados;
- Ter uma dieta equilibrada e saudável, rica em vegetais e frutas e alimentos ricos em cálcio e magnésio;
- Beber muita água e hidratar-se antes, durante e após o exercício físico intenso;
- Fazer massagens regulares também pode ajudar a reduzir as cãibras. A massagem melhora a amplitude de movimentos melhorando o fluxo sanguíneo. As massagens são uma excelente solução para quem tem cãibras “crónicas”
A melhor forma de reduzir o risco de cãibras é estar em forma e ter uma alimentação equilibrada. Bons treinos.
Texto de João Martins
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Wellness Coach a nova tendência do fitness
Artigo de opinião
Provavelmente já ouviu falar do wellness coach ou treinador de bem-estar, mas talvez não saiba o que é, como funciona e como o pode ajudar.
Wellness Coach (WC) ajuda as pessoas a mudarem, desenvolvendo em conjunto com a pessoa um plano para tal, ajuda os seus clientes a encontrar motivação e ferramentas para atingir os seus objetivos.
Esses objetivos podem ser perder peso, diminuir o stress, melhorar ou mudar o seu estilo de vida, etc.. O WC vai ajudá-lo a encontrar as suas próprias soluções que se encaixam no seu estilo de vida. O WC vai oferecer apoio e orientação ao longo do caminho. Você será o responsável por alcançar os seus objetivos e o WC irá responsabilizá-lo por isso, ao mesmo tempo que o apoia e ajuda a descobrir o seu caminho.
Como o Wellness Coach o irá ajudar
O WC não diz ao cliente o que ele deve fazer, ele ajuda o cliente a descobrir o seu caminho.
O WC ajudará os seus clientes a superar a resistência à mudança por meio de um plano, de uma abordagem estruturada e passo a passo .
O método do WC não incide no passado, concentra-se nas preocupações atuais e futuras e nos objetivos do cliente. O WC vai capacitar os seus clientes através do reconhecimento e facilitando o potencial inato do cliente para criar a sua vida.
O WC liberta o potencial de uma pessoa a maximiza o seu próprio desempenho
Texto de João Martins
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