Sabia que
O excesso de peso durante a gravidez afeta a saúde do bebe.
Um estudo publicado na Pediatric Allergy and Immunology revela que os quilos ganhos durante a gravidez são responsáveis pelo enfraquecimento do sistema imunológico do recém nascido, aumentando a suscetibilidade para as doenças.
A autora principal do estudo Ilhem Messaoudi, da Universidade Califórnia-Riverside diz que: “Essas alterações podem diminuir as respostas do sistema imunológico aos agentes infeciosos e comprometer a vacinação, e que poderia também mudar como reagimos à vacinação”.
A obesidade tem diversos impactos negativos na saúde da mulher. O excesso de peso está associado à diminuição da fertilidade e, durante a gravidez, aumenta as taxas de diabetes gestacional, pré-eclâmpsia, deslocamento da placenta e de parto prematuro.
Texto de João Martins
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Atividade física de alta intensidade inibe apetite por alimentos calóricos
Praticar atividade física de alta intensidade inibe o apetite por alimentos não saudáveis e aumenta a vontade por refeições que incluam legumes e frutas, por exemplo. Essa é a conclusão de um estudo, publicado no American Journal of Clinical Nutrition, que usou imagens de ressonância magnética para analisar a resposta do cérebro perante alimentos muito ou pouco calóricos após a prática de um exercício físico intenso. As opções de alimentação saudável de alto teor calórico incluíam pizzas, hambúrgueres e donuts. As opções mais saudáveis eram maçãs, morangos, uvas e cenouras.
Os investigadores descobriram que, quando as pessoas olharam para os alimentos de alto teor calórico, a resposta cerebral medidA pelo nível da atividade da ínsula foi reduzida. A ativação nesta região aumentou quando os participantes viram imagens de alimentos saudáveis.
A teoria dos pesquisadores é a de que, após uma atividade física intensa, o corpo de uma individuo precisa repor água – e o seu cérebro entende que alimentos mais saudáveis e frescos são melhor fonte do líquido e, portanto, conseguirão satisfazer essa necessidade.
Texto de João Martins
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Grande Reportagem SIC, somos o que comemos
Grande Reportagem Interactiva “Somos o que comemos “
As mensagens e factos mais importantes desta excelente reportagem :
- Adolescentes apresentam doenças de adultos – diabetes e colesterol elevado;
- Uma criança de 10 meses pesava 21 kilos
- A maior parte dos cancros são associados a má alimentação, entre outras doenças tais como, Diabetes tipo II, hipertensão arterial, aumento colesterol e aumento ácido úrico;
- Crianças de 2 e 3 anos já comem doces todos dias;
- Alimentação inadequada retira mais anos de vida saudável que o tabaco e as drogas;
- As células gordas (adipocitos) que ganhamos em excesso na infância nunca mais perdemos;
- Mãe diz “não vou jogar as fotos dele fora (como ele queria), para o meu filho se lembrar de como era em criança, para ele não fazer aos filhos dele o que eu fiz a ele”;
- Há sempre tempo para reverter o processo;
- Não se pode dissociar o exercício da alimentação;
- Dois irmãos gémeos, comem praticamente o mesmo, mas um faz exercício e o outro não, o que faz exercício perdeu mais 15kg que o irmão que não faz. O irmão que não faz exercício diz “mas ele come mais vezes que eu” ;
- Há transmissão da obesidade e adiposidade da mãe para o filho;
- Houve uma redução da carga horário da disciplina de Educação fisica, e a disciplina deixou de contar para e média final de ano. Médico diz ” autentico desastre como estratégia de promoção da saúde” ;
Mais uma vez, parabéns a SIC pela grande reportagem. #somosoquecomemos
Texto João Martins
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O sedentarismo mata 2 vezes mais que a obesidade?
O número de mortes relacionadas com o sedentarismo é duas vezes maior do que as ligadas à obesidade, de acordo com uma pesquisa da Universidade de Cambrigde, na Inglaterra, publicada no American Journal of Clinical Nutrition.
O estudo constatou ainda que caminhar 20 minutos por dia pode reduzir a mortalidade em pessoas com menos de 65 anos, uma vez que diminui o risco de desenvolvimento de doenças do coração e cancro.
De acordo com os autores 337.000 das 9.2 milhões de mortes na Europa foram atribuídas à obesidade e o dobro desse número, 676.000, ao sedentarismo.
“Um pouco de atividade física diária já beneficia a saúde. A prática de exercícios físicos deve ser uma parte importante da nossa vida diária”, diz Ulf Ekelund, coautor do estudo e investigador da Universidade de Cambridge.
Texto João Martins
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A dois é mais fácil.
Um estudo publicado Jama Internal Medicine concluiu que uma pessoa tem três vezes mais probabilidade de atingir metas como parar de fumar, começar a praticar atividade física, ou perder peso se o companheiro fizer a mesma mudança.
Os investigadores da University College London, na Inglaterra, avaliaram os hábitos de 3.722 casais com mais 50 anos de idade. Entre as fumadoras, 50% conseguiram abandonar o vício quando os seus parceiros também o abandonaram. Ao mesmo tempo, 17% das mulheres que pararam de fumar tinham companheiros que não eram fumadores. Apenas 8% das que eram casadas com fumadores deixaram o cigarro.
Quanto à atividade física, dois terços dos homens e mulheres faziam mais exercício quando o parceiro também fazia, ao contrário de um quarto das pessoas que estavam casadas com companheiros/as sedentários. Já na avaliação a sobre perda de peso, 26% dos homens eliminaram mais de 5% do seu peso quando fizeram dieta com as suas mulheres, ao contrário dos 10% que tentaram emagrecer sozinhos. Entre as mulheres, 36% perderam volume quando acompanhadas na dieta pelos maridos, e apenas 15% das que fizeram dieta sozinhas conseguiram algum resultado.
Segundo Jane Wardle (investigadora do estudo) “Tentar alcançar objetivos juntamente com o companheiro aumenta as chances de sucesso”. Serviço relacionado
Texto João Martins
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Mais vale fazer pouca atividade física que nenhuma.
Já ouviu certamente dizer que deve fazer exercício 3 vezes por semana, ou que deve fazer exercício no mínimo 30m 5 vezes por semana, entre outras recomendações.
Este é um dos problemas das recomendações de exercício. Às vezes, os valores são tão altos que desmotivam as próprias pessoas a realizarem-nos.
Segundo Philipe de Souto Barreto, investigador do Hospital da Universidade de Toulouse, em França, “Levar as pessoas inativas a fazer um pouco de atividade física, mesmo que elas não cumpram as recomendações da Organização Mundial de Saúde, pode proporcionar ganhos de saúde à população-“. A OMS indica que devemos fazer 150m de exercício físico por semana, de forma a reduzir o risco de muitas doenças, mas há estudos que comprovam que fazer pouco também faz bem à saúde.
Um estudo de Philipe de Souto Barreto, publicado no British Medical Journal com mais de 250 mil adultos mais velhos, mostrou que praticar menos de uma hora de atividade física moderada por semana estava ligada a uma queda de 15% da mortalidade. Barreto também cita uma revisão de 254 artigos, – “mesmo pequenas mudanças podem ajudar as pessoas que não praticam exercício suficiente”. Outra análise de estudos descobriu que, quando as pessoas andam apenas 1-74 minutos por semana, têm 19% de redução de risco de morte, em comparação com as pessoas mais sedentárias.
Philipe Barreto diz ainda que “A recomendação de fazer exercício físico deve ser mantida, mas não deve ser tida como uma mensagem fulcral para a saúde pública”.
Mensagem importante mais vale fazer pouca atividade física que nenhuma.
Texto de João Martins